Artigo em revista científica Q3
Estigma, intenções e estados-de-espírito
Título Revista
Sociologia, Problemas e Práticas
Ano (publicação definitiva)
2018
Língua
Português
País
Portugal
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(Última verificação: 2024-04-17 11:58)

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Abstract/Resumo
O estudo das prisões requer a clarificação de noções como dolo, culpa ou intenção, com que os serviços de Estado trabalham; assim como estigma ou repugnância social que as pessoas sentem. Nenhuma destas noções é de uso exclusivo do sistema penal. A crítica à teoria social de Mouzelis identifica o reducionismo e a reificação como problemas recorrentes, a resolver através da consideração mais rigorosa dos movimentos dos protagonistas no espaço-tempo, analisáveis em diferentes níveis de realidade. Este artigo mobiliza o conceito de estados-de-espírito como forma de seguir estas sugestões. Exemplificando os seus méritos com o caso da análise social das prisões. Fá-lo recorrendo à teoria da relatividade que previu a plasticidade do espaço-tempo a níveis de energia suficientemente elevados. Prognosticando a plasticidade das estruturas, instituições e níveis de realidade sociais em função da intensidade dos agentes e da acção. O estado-de-espírito é uma referência à estabilidade existencial, vital e institucional desejada e possível, embora precária e sempre a necessitar de renovação.
Agradecimentos/Acknowledgements
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Palavras-chave
Teoria social,Prisões,Estado de espírito,Estigma,Ação social
  • Sociologia - Ciências Sociais
  • Outras Ciências Sociais - Ciências Sociais
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Referência de financiamento Entidade Financiadora
UID/SOC/03126/2013 Fundação para a Ciência e a Tecnologia