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Malet Calvo, D. (2014). "Tornar-se outra pessoa”: narrativas de transformação subjetiva e processos de distinção entre os jovens estudantes Erasmus em Lisboa. Antropolítica. 37, 51-77
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D. M. Calvo,  ""Tornar-se outra pessoa”: narrativas de transformação subjetiva e processos de distinção entre os jovens estudantes Erasmus em Lisboa", in Antropolítica, no. 37, pp. 51-77, 2014
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TY  - JOUR
TI  - "Tornar-se outra pessoa”: narrativas de transformação subjetiva e processos de distinção entre os jovens estudantes Erasmus em Lisboa
T2  - Antropolítica
IS  - 37
AU  - Malet Calvo, D.
PY  - 2014
SP  - 51-77
SN  - 1414-7378
UR  - http://www.revistas.uff.br/index.php/antropolitica/issue/view/14
AB  - O programa de mobilidade estudantil universitária ERASMUS é bem conhecido
em toda a Europa, deslocando anualmente uns 250.000 alunos por 33 países.
Os seus princípios de intercâmbio cultural, ensino na pluralidade e mobilidade
transnacional fazem dele o programa bandeira dos ideais da União Europeia, com
um alto grado de apreciação política e de popularidade geral. Aliás, as experiências
de descobrimento pessoal, emancipação e abertura ao cosmopolitismo dos jovens
no estrangeiro, constituem um ritual de passo incontornável na cultura juvenil
dum determinado grupo social que vai ser caracterizado pelo seu “capital de
mobilidade”. Os Erasmus, entre “migrantes estudantis” e “turistas juvenis” chegam
entre a maravilha e a comoção num país diferente do seu, adaptam-se ou rejeitam
os seus contextos iniciais, buscam novas vidas e finalmente “descobrem-se a sim
mesmos” nesse novo lugar. O período Erasmus vai ser marcado pelos processos
de trânsito das suas vidas para novas subjetividades, sempre definidas pelas
estratégias de distinção e de diferenciação que procurarão respeito dos outros
jovens num novo contexto. Neste artigo vamos conhecer os percursos vitais e as
modalidades adaptativas de 6 estudantes estrangeiros em Lisboa segundo as suas
próprias narrativas de deslocamento juvenil e adaptação urbana.
The ERASMUS Programme to study abroad is well known throughout Europe,
involving about 250,000 exchange students traveling annually through 33
countries. The principles of cultural exchange, education in diversity and
transnational mobility make it the banner program for the ideals of the European
Union and has a high degree of popularity and consideration among politicians and
common people. Moreover, the experiences of personal discovery, emancipation
and openness to the cosmopolitanism of those students when they are abroad,
constitute an essential “rite of passage” of a particular social group of youth
characterized for embodying “Mobiliy Capital”. The “Erasmus”, considered always
as a mixture between “student migration” and “youth tourism” are wondered or
shocked when they first arrive to a country different than theirs. They adapt or
reject their initial contexts and contacts, seeking for a new lives, to finally “discover
themselves” in new places (and through new selves). Their Erasmus period is
characterized by the transition processes of their lives towards new subjectivities,
that are always defined by the strategies of distinction and differentiation of
themselves in opposition to other young people in the new context. In this article
we will present the life pathways and patterns of adaptation of six foreign students
in Lisbon according to their narratives of youth mobility and urban adjustment. 
ER  -