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Santos, J., Macedo, S.C. & Miranda, A.P. (2021). O património imóvel avesso às estatísticas? Os Monumentos Nacionais e o acesso público. XI Congresso Português de Sociologia.
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J. A. Santos et al.,  "O património imóvel avesso às estatísticas? Os Monumentos Nacionais e o acesso público", in XI Congr.o Português de Sociologia, Lisboa, 2021
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TY  - CPAPER
TI  - O património imóvel avesso às estatísticas? Os Monumentos Nacionais e o acesso público
T2  - XI Congresso Português de Sociologia
AU  - Santos, J.
AU  - Macedo, S.C.
AU  - Miranda, A.P.
PY  - 2021
CY  - Lisboa
AB  - O conceito institucional aceite em Portugal para património cultural reflete o alargamento do mesmo e partiu
da tomada de consciência da sociedade de que é importante o estudo, a salvaguarda e a valorização dos
bens patrimoniais. Em Portugal, a figura da classificação é uma das medidas mais duradouras nas práticas
de salvaguarda do património. As categorias de classificação apresentam uma hierarquização que tem no
Monumento Nacional o maior grau de reconhecimento.
Do ponto de vista das políticas públicas, a intervenção sobre o património imóvel é uma das áreas mais
significativas pela longevidade de ação, pelos investimentos e pela atividade de regulação, com vista à sua
salvaguarda e valorização.
Embora estejam disponíveis inventários institucionais e informação referente à salvaguarda, já quanto à
valorização deparamos com ausência de dados, nomeadamente estatísticos, para aferição do impacto de
medidas relacionadas com o acesso público e visitantes. Apesar das repetidas chamadas de atenção por
parte de investigadores de diversas áreas, incluindo sociólogos, esta vertente permanece avessa à
quantificação, argumentando-se frequentemente que isso decorre de um efeito conjugado da sua vastidão,
heterogeneidade e regime de acesso.
Estas questões são aqui discutidas à luz de um estudo recente realizado no âmbito do OPAC-Observatório
Português das Atividades Culturais, em que se articulam perspetivas sociológicas e históricas, sobre a
valorização e acesso público aos Monumentos Nacionais, cujo objetivo é contribuir para a criação de
estatísticas nacionais, e oficiais, sobre esta matéria.
O estudo assentou numa metodologia quantitativa, de inquérito por questionário a uma amostra de 179
Monumentos Nacionais, complementada por contactos e entrevistas exploratórias com responsáveis e
funcionários dos Monumentos, e incidiu em diversas dimensões do seu acesso público, incluindo os
visitantes, as valências, o pessoal ao serviço e as atividades. O trabalho de campo decorreu em 2019 e
2020.
Para os objetivos do estudo são igualmente relevantes os dados quantitativos, obtidos com o inquérito, como
os qualitativos, decorrentes do processo de inquérito. Nesta comunicação avançamos resultados nessa
dupla perspetiva: da quantificação das dimensões inquiridas para os anos em análise (2017 a 2019); e da
identificação do conjunto de aspetos em que as instituições do património cultural se manifestam avessas à
quantificação estatística.
Pretende-se, assim, contribuir para o conhecimento da realidade atual do património cultural imóvel, do
impacto das políticas públicas, das atividades culturais da população portuguesa e dos turistas estrangeiros,
e também dos bloqueios que se colocam ao estabelecimento e desenvolvimento de estatísticas nacionais
neste domínio e as formas de os ultrapassar.
ER  -