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Carvalho da Silva, V. (2021). "Existe uma idade para aprender?": Representações sobre a aprendizagem ao longo da vida dos adultos pouco escolarizados que não retomaram a educação formal.  XXVIII Colóquio AFIRSE.
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V. P. Silva,  ""Existe uma idade para aprender?": Representações sobre a aprendizagem ao longo da vida dos adultos pouco escolarizados que não retomaram a educação formal. ", in XXVIII Colóquio AFIRSE, online, 2021
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TY  - CPAPER
TI  - "Existe uma idade para aprender?": Representações sobre a aprendizagem ao longo da vida dos adultos pouco escolarizados que não retomaram a educação formal. 
T2  - XXVIII Colóquio AFIRSE
AU  - Carvalho da Silva, V.
PY  - 2021
CY  - online
UR  - http://afirse.ie.ul.pt/coloquios/xxviii-coloquio-2021/
AB  - As sucessivas análises sobre a mudança e a metamorfose das sociedades contemporâneas
têm revelado contextos marcados pela celeridade e descontinuidade das transformações estruturais,
bem como pelo papel atribuído ao conhecimento, qualificações e às competências enquanto recursos
relevantes para a ação (Bell, 1999; Beck, 2017). Analisando a sua distribuição concluiu-se que estes
recursos têm tido um impacto crescente e significativo na estrutura destas sociedades, repercutindo os
seus efeitos na multiplicidade das suas dimensões: da vida social e política, às estruturas económicas.
A centralidade atribuída ao conhecimento e à escolaridade tem contribuído para a emergência
de uma sociedade aprendente (Jarvis, 2007), na qual os sujeitos têm sido chamados a adaptarem-se
permanentemente através da aprendizagem ao longo da vida (ALV) (Enguita, 2007). Efetivamente, a
investigação neste domínio tem permitido conhecer a(s) nova(s) relação(s) que estas sociedades, e os
indivíduos, têm estabelecido com o conhecimento e com a ALV, chamando a atenção para o despoletar
de novas, e a reprodução de velhas, desigualdades sociais (Ávila, 2008; Costa, 2012; Alves, 2010).
Amplamente reportados em estudos nacionais e internacionais, os efeitos para os segmentos
da população que ficam de fora das dinâmicas da ALV sublinham os riscos de exclusão social,
desemprego, pobreza, vulnerabilidade na saúde, menor participação cívica, etc. Não obstante, Field
(2006) dá conta do pouco que se sabe, do ponto de vista sociológico, sobre a população que tem sido
deixada para trás, num quadro de generalização da ALV.
Inserida no âmbito de um projeto de investigação que integra o doutoramento em sociologia,
em torno dos adultos pouco escolarizados que não retomaram a educação formal - cuja abordagem
metodológica privilegiou a complementaridade potenciada pela utilização de métodos mistos,
contribuindo para o seu conhecimento sociológico - esta proposta de comunicação visa apresentar os
primeiros resultados da sua componente intensiva. A análise dos vinte relatos de vida já recolhidos, de
acordo com os perfis previamente identificados através da componente extensiva desta investigação
(Carvalho da Silva e Ávila, 2019) permitiu conhecer as representações sobre a educação inicial [escola]
e a aprendizagem, traduzindo-se em formas distintas de relação/ação com a ALV, destes adultos pouco
escolarizados que têm ficado à margem da sociedade educativa em Portugal. 
ER  -