Na presente comunicação o autor apresenta uma análise sobre a importância do futebol como um fenómeno cultural global com forte potencial de negócio, que tem gerado desde sempre interesse nos media e um aumento considerável nos novos media. Porém, estamos numa era de transições voláteis e o sucesso depende da capacidade de compreender o complexo e veloz sector desportivo multidimensional, assim como, os avanços tecnológicos do mundo contemporâneo. Desde o final dos anos 1980 que o desenvolvimento do termo “novos media”, que Boyle e Haynes (2004) definiram como (televisão por satélite, a Internet e os telemóveis), e com a reestruturação dos “velha” ou “tradicional” media (jornais locais e nacionais, rádio local e nacional e televisão local), afetou as complexas e interligadas relações entre futebol, media, grupos de telecomunicações, jogadores, promotores, organizadores, sponsors e fãs, numa época em os agentes desportivos estão cada vez mais ávidos em comercializar novos serviços e, consequentemente, gerar mais receitas. Assim, o artigo vai argumentar que, tanto na análise do consumo de media como ao nível do discurso dos media, a relação com os clubes de futebol e fãs é crucial para a compreensão da evolução do debate da audiência dos media.

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