Capítulo de livro
Guerreiros mnemónicos: os partidos políticos e a memória da transição portuguesa durante as celebrações oficiais do 25 de abril
Filipa Raimundo (Raimundo, F.); Dias, António Luís (Dias, A.);
Título Livro
45 anos de democracia em Portugal
Ano (publicação definitiva)
2020
Língua
Português
País
Portugal
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N.º de citações: 3

(Última verificação: 2024-04-22 17:56)

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Abstract/Resumo
É hoje consensual na literatura que os partidos políticos e os seus representantes eleitos valorizam, tanto as atividades legislativas, como as atividades não legislativas, independentemente de serem mais orientados para os votos (vote-seeking), para os cargos (office-seeking) ou para as políticas (policy-seeking) (Strom, 1990). Quando falamos de atividades não legislativas referimo-nos a discursos parlamentares, inter‑ pelações, votos de pesar/congratulação, entrevistas, comunicados de imprensa, entre outros. Os partidos reconhecem nas atividades não legislativas uma importante ferra‑ menta na competição pela marcação da agenda política (Green-Pederson, 2010). Além disso, os partidos têm geralmente um de três objetivos em mente: promover uma imagem positiva de si mesmos (‘publicidade’); convencer o eleitorado da sua respon‑ sabilidade direta sobre determinadas conquistas que veem como positivas (‘reconhe‑ cimento’) ou dar visibilidade à posição que defendem sobre determinada matéria (‘tomada de posição’) (Mayhew, 1974). Contribuir para um melhor entendimento sobre a forma como as atividades não legislativas contribuem para a realização de funções simbólicas importantes para os partidos é o nosso objetivo.
Agradecimentos/Acknowledgements
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Palavras-chave