O Brasil vem testemunhando mudanças profundas no campo religioso, com destaque para o crescimento dos grupos evangélicos, fenômeno que vem alterando significativamente o perfil religioso do país, tradicionalmente católico. As consequências sociais e políticas desse processo desafiam o desenvolvimento de estudos sobre os seus impactos no âmbito da participação e do controle social. Diante disso, e voltado para a análise da composição e atuação dos Conselhos Gestores nas áreas da Assistência Social e Criança e Adolescente, o presente trabalho objetiva responder às seguintes perguntas: em que medida essas alterações no campo religioso têm impactado a composição e atuação dos Conselhos Gestores? O crescimento dos setores evangélicos também pode ser identificado, para além de sua maior penetração no campo da disputa eleitoral, em maior presença nos espaços conselhistas, com destaque para a área social?

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