Juliana Gazzinelli de Oliveira é graduada em Turismo-Gestão na Hotelaria pela Universidade FUMEC (2009), Belo Horizonte / MG, Mestre em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável pela Faculdade de Arquitetura da UFMG (2014). Doutora em História, Política e Patrimônio Cultural pelo CPDOC / Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro (2019), onde defendeu a tese "Três versões para uma terra: o caso da titulação quilombola de Marinhos", que teve como foco a relação social entre os membros da comunidade quilombola, o território onde vivem e como lidam com os conflitos internos, bem como os desafios que enfrentam na luta por políticas públicas mais eficazes. A pesquisa foi desenvolvida a partir da análise de documentos provenientes dos processos de regularização fundiária e reconhecimento como quilombola, bem como de entrevistas de história oral com moradores locais, observação participante e pesquisa etnográfica. De 2010 a 2015, no Conselho de Inclusão e Cidadania do Instituto Inhotim, desenvolveu pesquisas e trabalhos com foco na dimensão identitária dos sujeitos, preservando e disponibilizando fontes históricas para a preservação do patrimônio histórico e cultural local. Há dez anos desenvolve, executa e coordena projetos sociais, envolvendo populações vulneráveis, com foco nas comunidades quilombolas e populações impactadas por áreas afetadas pela mineração. Atualmente é pesquisadora visitante de pós-doutorado no CIES-Iscte, orientada pela Dra. Sartia Mota, desenvolvendo a pesquisa "Vulnerabilidade, racialização e territorialidade: o impacto do extrativismo mineiro nas comunidades quilombolas de Brumadinho, Brasil. Membro da Associação Nacional de Professores Universitários. de História, ANPUH, Associação Brasileira de Estudos Africanos, e ZERO- Associação Sistema Terrestre Sustentável.