Pedro Namorado Borges (Lisboa, 1983) é investigador e arquiteto (FAUTL, 2007). Como arquiteto, os seus projectos desenvolvidos em Portugal, para reabilitação e construção nova, centram-se na abordagem de questões relacionadas com a vida quotidiana, especialmente no campo da habitação de equipamentos de ensino escolar público. Os seus interesses incluem o constante questionamento do papel da arquitetura e do arquiteto, enquanto definição física de uma realidade concreta do futuro do habitat humano, como um diálogo permanente entre o tempo de desenvolvimento de um projeto e a sua aplicação, a história da arquitetura e os vários intervenientes no processo, encarando cada projeto como uma oportunidade de investigação enquanto prática de uma profissão. Defende o papel fundamental da investigação em teoria e história da arquitetura como ferramenta essencial no desenvolvimento e conceção do futuro ambiente construído sustentável, atitude que tem vindo a ser sedimentada ao longo do seu percurso. Neste sentido, visitou a UCBerkeley (2022) como investigador, estagiou como investigador na UTokyo (2007), e como visiting student na TUBerlin (2005), participou em diversos workshops e cursos teórico-práticos, obteve uma pós-graduação em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos no ISCTE-IUL (2013), publicou um livro com um levantamento do projeto de conjuntos habitacionais do Arquiteto Vítor Figueiredo (2015), e foi investigador do Instituto de Ciências Sociais no projeto "Habitação. Cem Anos de Políticas Públicas em Portugal. 1918-2018" (2018), promovido pelo Instituto de Reabilitação Urbana e Habitação/Portugal. Essas preocupações continuam presentes na Dissertação de Mestrado, "Sobre o Discurso e os Projectos de Habitação Social de Vítor Figueiredo nas décadas de 60 e 80 do século XX" (2019). Agora, a trabalhar num Doutoramento, vê-se a aprofundar esse conhecimento a ser apresentado no projeto, "Reinvenções da Arquitetura Popular. 'Aldeias Melhoradas' em Portugal (1958-1974)", no ISCTE-IUL. Procura cultivar, de forma sólida, a questão da sustentabilidade através do constante aprofundamento do conhecimento da geografia humana.