Comunicação em evento científico
«Patterns and determinants of citizens’ preferences regarding the type of Government:the case of "left-wing governments"
André Freire (Freire, A.); Sofia Serra-Silva (Silva, Sofia S.);
Título Evento
Conferência Preferências Públicas e Tomada de Decisão Política
Ano (publicação definitiva)
2015
Língua
Inglês
País
Portugal
Mais Informação
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Abstract/Resumo
Fazendo uso de vários inquéritos realizados desde 2009 a 2015, o objetivo do presente artigo é perceber os padrões e determinantes das preferências dos portugueses, sobretudo entre os constituintes dos partidos de esquerda, sobre a hipótese de um governo de esquerdas (coligação ou acordo parlamentar), ou seja, que juntasse o PS, o BE e PCP/PEV. Como se sabe, esta questão tem uma acuidade e uma oportunidade muito grande no momento atual pois está, pela primeira vez na história da democracia portuguesa, efetivamente em cima da mesa em matéria de hipóteses quanto à formação de governo. Todavia, vários estudos de opinião vem colocando a questão desde pelo menos 2009 (CESOP, 2009), tendo sido depois a questão repetida em inquéritos sucessivos em 2012 (Freire, Lisi e Viegas, 2012), 2014 (Belchior, Serra e Queiroga, 2014) e 2015 (Belchior e Correia, 2015). O primeiro objetivo do artigo é pois o de traçar o padrão evolutivo das preferências dos portugueses, em geral mas com especial enfase no subgrupo dos votantes ou simpatizantes dos partidos de esquerda (PS, BE e PCP/PEV), entre 2009 e 2015. Esta primeira parte será pois mais descritiva e agregada traçando o padrão das preferências dos portugueses sobre a solução «governo de esquerdas» entre 2009 e 2014. O segundo objetivo do artigo é o tentar compreender e explicar, no seio do grupo dos votantes dos partidos de esquerda, quais os fatores que explicam porque é que, no seio desse grupo, algumas pessoas preferem a solução «governo de esquerdas» e outras não. Para responder a este objetivo, mais explicativo, iremos fundir as bases de dados de 2012 e 2014 de modo a aumentar o (pequeno) número de casos para o subgrupo de votantes / simpatizantes dos partidos de esquerda. A fusão de variáveis incluirá naturalmente a pergunta sobre a preferência em matéria de «governo de esquerdas» (variável dependente) mas também a identificação partidária (direção e intensidade da atitude), o sentido de voto, o autoposicionamento na escala esquerda direita, o nível de instrução e a idade. As nossas hipóteses explicativas são as de que, no seio de cada subgrupo político (PS ou BE ou PCP/PEV) os indivíduos com identidades partidárias menos fortes, mais moderados ideologicamente (escala esquerda-direita), mais instruídos e mais novos são também os mais favoráveis a entendimentos para um governo de esquerdas.
Agradecimentos/Acknowledgements
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Palavras-chave