Os resultados coletados alertam para o fato de na maioria dos serviços da administração pública portuguesa não existirem os diagnósticos de necessidades formalizados, os planos de formação, a partilha dos sistemas de avaliação com as organizações promotoras, o aprofundamento das mesmas, os centros de formação (principalmente os que produzem formação na área comportamental) e o envolvimento dos serviços clientes em todo o processo formativo. Apesar disso, quadros superiores e dirigentes continuam otimistas no que concerne ao papel da formação comportamental na modernização administrativa. Apesar disso, os resultados revelam inúmeras incoerências e contradições, sendo evidente que, para já, não existe nenhum envolvimento dos funcionários (mesmo tratando-se de quadros superiores), nenhuma articulação das ações de formação comportamental com os (ainda escassos) projetos de modernização administrativa.

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