Remembrance é o recordar por memórias coletivas, memória histórica e cultural, e também palavra de código ético e político para a cidadania. Políticas da memória, e debates associados, que convocam o passado com o dever de recordar. Guerras, genocídios, tragédias, traumas e violência são passados difíceis que as agendas institucionais, reflexivas e críticas chamam em nome da responsabilidade histórica, dos direitos humanos, de identidades e rituais de comemoração. A esse eixo juntam-se outros para a problemática da remembrance em capturas e usos do passado. De documento a monumento, o passado no presente por via de testemunhos, arquivos, memoriais e museus, vestígios e sítios, em suma património entre tantos registos de quotidianos, artes, documentários, media e esferas do digital. Este workshop sucede a um anterior sobre memórias no Espaço Umar em 2014, agora para a reflexão sobre a remembrance na condição contemporânea e cultura mnemónica, igualmente em agenda na Europa. Uma noção que está entre história e memória porque não existem reencontros com o passado, ou resgates, sem reconstruções e questionamentos do presente. Factuais ou ficcionais, atravessam narrativas e ideologias assim como a arquitetura de eventos e lugares de memória: museus, memoriais e monumentos, incluindo a contra monumentalidade com que algumas obras contemporâneas promovem outros modos de lembrar e comemorar. O workshop mostra casos de referência com iconografias sobre o tema.

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