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O esperantismo em Portugal (1892 a 1972): origens, afirmação e repressão. Master Degree Dissertation
Sónia Apolinário (Apolinário, S.);
Título Revista/Livro/Outro
O esperantismo em Portugal (1892 a 1972): origens, afirmação e repressão
Ano (publicação definitiva)
2012
Língua
Português
País
Portugal
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Abstract/Resumo
O surgimento e afirmação do esperantismo em Portugal é o tema desta dissertação, tendo-se delimitado o estudo ao período temporal entre 1892, ano da primeira publicação sobre a língua Esperanto em Portugal, e 1972, ano em que o Estado Novo permitiu a refundação da Associação Portuguesa de Esperanto. Organizado inicialmente nos centros urbanos de Lisboa e Porto, os primeiros cultores do Esperanto tinham origem numa pequena burguesia progressista, orientados por interesses comerciais, cosmopolitas e pacifistas. A partir do período da 1.ª Guerra Mundial o esperantismo estende-se ao operariado, que em grande medida o cultiva de forma politizada, o que trará a partir da década de 1930 uma resposta repressiva por parte da ditadura. Desta data até 1972 o esperantismo viverá décadas de ambígua e intermitente implantação, ora com liberdade e autonomia, ora com proibições e perseguições. A investigação pretendeu abranger duas dimensões. Primeiro, perceber em que medida o esperantismo português se compara com o movimento internacional, de génese europeia e por isso modelado pelas complexidades da história do século XX. Depois, sendo uma investigação enquadrada na área da Museologia procedeu-se, em paralelo com a reconstituição histórica, a um recenseamento de objectos passível de apresentar expositivamente o percurso do esperantismo português no período em análise.
Agradecimentos/Acknowledgements
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Palavras-chave
Esperanto,Esperantismo,Língua universal,Estado Novo,Operariado