Este pequeno projecto de investigação foi autoproposto pelos alunos João Cambaio e Inês Andrade, meus discentes no 2º ano da licenciatura no âmbito da UC “Portugal da Regeneração à República”, e que agora concluíram a licenciatura em História Moderna e Contemporânea. O principal resultado (e expectativa) é a produção de um artigo científico a ser submetido pelos próprios e pelo docente a uma revista indexada da especialidade no ano lectivo de 2023/24. Esta investigação não é financiada.

O problema histórico: Do ponto de vista social Portugal sofreu, com a I República, uma “revolução” entre 1910 e 1926. Apesar da forte matriz católica a I República inaugurou um período de afastamento (e até de ruptura) com a Igreja portuguesa e cujos efeitos se sentiram em praticamente todo o território. Esses efeitos revelaram-se, por exemplo, pelas uniões civis que se sobrepuseram às religiosas. No entanto, no quadro do Estado Novo, e num curto espaço temporal, o matrimónio voltou a ser, em todos os distritos, a essência da constituição da família portuguesa. A redução do casamento civil foi tão acentuada que vale a pena estudar o perfil a partir dos que optaram pela conservatória do registo civil em vez do templo. O objectivo geral do projecto é, assim o de perspectivar a geografia e intensidade do casamento civil em Portugal procurando investigar até que ponto a literacia, a condição económica e a idade dos nubentes podia (e, se sim, como) influenciar essa escolha.

Não foram encontrados registos.

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