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Baptista, V. & Alves, P. M. (2023). As invisibilidades da memória e da história das mulheres nas cidades em Portugal. In Pires, C., Lino, D., Martins, F., Figueiredo, M., Friães, R., Leite, T., and Almeida, T. (Ed.), Educação e cidades: Tempos, espaços, atores e culturas. Atas do XVI Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. (pp. 265-269). Lisboa: Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação.
V. Baptista and P. J. Alves, "As invisibilidades da memória e da história das mulheres nas cidades em Portugal", in Educação e cidades: Tempos, espaços, atores e culturas. Atas do XVI Congr.o da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, Pires, C., Lino, D., Martins, F., Figueiredo, M., Friães, R., Leite, T., and Almeida, T., Ed., Lisboa, Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, 2023, pp. 265-269
@inproceedings{baptista2023_1732364364076, author = "Baptista, V. and Alves, P. M.", title = "As invisibilidades da memória e da história das mulheres nas cidades em Portugal", booktitle = "Educação e cidades: Tempos, espaços, atores e culturas. Atas do XVI Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação", year = "2023", editor = "Pires, C., Lino, D., Martins, F., Figueiredo, M., Friães, R., Leite, T., and Almeida, T.", volume = "", number = "", series = "", pages = "265-269", publisher = "Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação", address = "Lisboa", organization = "Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação; Escola Superior de Educação de Lisboa", url = "https://congresso-spce.eventqualia.net/pt/2022/inicio/" }
TY - CPAPER TI - As invisibilidades da memória e da história das mulheres nas cidades em Portugal T2 - Educação e cidades: Tempos, espaços, atores e culturas. Atas do XVI Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação AU - Baptista, V. AU - Alves, P. M. PY - 2023 SP - 265-269 CY - Lisboa UR - https://congresso-spce.eventqualia.net/pt/2022/inicio/ AB - Pretendemos demonstrar a desigualdade nas cidades na história, na memória e no património coletivo, tendo em conta o género. A cidade tem-se manifestado um espaço dos homens, que a têm concebido e percorrido, em função das suas próprias visões, perspetivas e necessidades. A história e a memória das cidades são muito desiguais se tivermos em consideração o género, as denominadas minorias “raciais” e as pessoas portadoras de necessidades especiais. Centremo-nos no género. Se recuarmos à Grécia Antiga, verificamos que as pólis gregas eram lugares públicos exclusivamente masculinos, ficando as mulheres segregadas nos espaços interiores dos gineceus. A cidadania nas cidades era incompleta por excluir as mulheres. Até ao século XIX a cidade foi apropriada maioritariamente pelos homens que se deslocavam em trabalho, questões de política, cultura ou lazer. Durante muito tempo os trabalhos noturnos estiveram vedados às mulheres. Se observarmos a toponímia são escassos os nomes de mulheres que se destacaram em diversas áreas culturais e políticas e ainda é mais notório na estatuária, em que as mulheres estão quase ausentes na memória dos habitantes da cidade. Quantas praças têm o nome de mulheres que se destacaram na história? Às ruas noturnas tinham acesso as mulheres toleradas, as denominadas prostitutas. Mesmo no início do século XX, em que começava a despontar um associativismo feminino, as mulheres tiveram de procurar subterfúgios para as suas reuniões noturnas. Concluímos que urge mudar a arquitetura das cidades para que a história, a memória e o património sejam apropriados de forma igual por todas as pessoas. ER -