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Paula Urze, Ramos, M., Abrantes, P., Banha, R. & Aníbal, A. (2023). Associativismo profissional dos sociólogos. Um movimento transversal ou um reduto de académicos?. XII Congresso Português de Sociologia.
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P. Urze et al.,  "Associativismo profissional dos sociólogos. Um movimento transversal ou um reduto de académicos?", in XII Congr.o Português de Sociologia, Coimbra, 2023
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	year = "2023"
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TY  - CPAPER
TI  - Associativismo profissional dos sociólogos. Um movimento transversal ou um reduto de académicos?
T2  - XII Congresso Português de Sociologia
AU  - Paula Urze
AU  - Ramos, M.
AU  - Abrantes, P.
AU  - Banha, R.
AU  - Aníbal, A.
PY  - 2023
CY  - Coimbra
AB  - A relação entre o movimento associativo dos sociólogos, o campo profissional da sociologia e o desenvolvimento desta área científica é complexa e assume contornos variados entre os países.  
Em todo o caso, na Europa, Agodi et al. (2015) reportam um padrão comum de composição nestas associações, também observado no caso português: serem compostas, sobretudo, ou exclusivamente, por académicos, representando desta forma apenas uma pequena parte dos sociólogos, sendo que a maioria exerce a sua atividade profissional fora da academia.
Apesar do esforço reiterado das associações de sociólogos portuguesas (APS e APSIOT) em promover a inclusão dos vários subcampos profissionais, divididos de forma prática, ainda que redutora, entre “cientistas” (docentes e investigadores do ensino superior) e “profissionais” (todos os que desempenham outras funções, fora e dentro da academia), tem-se assistido a um progressivo afastamento, destes últimos, do movimento associativo. Isto reflete-se desde logo na participação dos “profissionais” no conjunto dos órgãos sociais da APS que tem vindo a decrescer de um valor máximo de 20%, nos anos 90 do século passado, para um valor de 7% na atualidade. Reflete-se também no registo dos inscritos em secções temáticas da APS, onde, desde o início da Associação, o peso dos “profissionais” é acentuadamente menor do que o dos “cientistas”. Reflete-se ainda na apresentação de comunicações pelos “profissionais” nos Congressos da APS que diminuiu também de forma relevante ao longo do tempo. Esta evolução confirma, aliás, o diagnóstico sobre o afastamento dos sociólogos não académicos relativamente à APS e a inclinação da balança da cultura associativa para o lado da dissociação (Capucha, 2016).
Urge perceber as razões para este afastamento, sendo nosso propósito contribuir para esta reflexão. Na presente comunicação apresentar se-ão dados recolhidos no âmbito do inquérito “Competências e Práticas Profissionais dos Diplomados em Sociologia", lançado em 2019 conjuntamente pela APS e APSIOT, que permitem, desde já, detetar algumas tendências no quadro desta problemática. Entre elas, destacamos a relação existente entre o associativismo e fatores como a idade, o género, a continuidade da formação posteriormente à licenciatura, a proximidade profissional à área de formação e a identificação como sociólogo. Os resultados deste estudo permitem também perceber a importância da informação, já que uma parte relevante dos não associados refere como razão para isso o desconhecimento ou a escassez de informação relativa às Associações.

ER  -