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Gameiro, F. & Ferreira, P. (2023). Crescer na instabilidade: Fatores contextuais e o seu efeito no desenvolvimento dos jovens Portugueses. In Neves, A., Machado, I., Oliveira, M. S., Almeida, M. S., and Oliveira, P. (Ed.), Atas do VI Congresso Ibero-Americano de Intervenção Social: Infância e Juventude. (pp. 245-255). Matosinhos: Lema d’Origem – Editora, Ld.ª.
F. C. Gameiro and P. I. Ferreira, "Crescer na instabilidade: Fatores contextuais e o seu efeito no desenvolvimento dos jovens Portugueses", in Atas do VI Congr.o Ibero-Americano de Intervenção Social: Infância e Juventude, Neves, A., Machado, I., Oliveira, M. S., Almeida, M. S., and Oliveira, P., Ed., Matosinhos, Lema d’Origem – Editora, Ld.ª, 2023, pp. 245-255
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TY - CPAPER TI - Crescer na instabilidade: Fatores contextuais e o seu efeito no desenvolvimento dos jovens Portugueses T2 - Atas do VI Congresso Ibero-Americano de Intervenção Social: Infância e Juventude AU - Gameiro, F. AU - Ferreira, P. PY - 2023 SP - 245-255 CY - Matosinhos AB - Os recentes acontecimentos registados a nível mundial, como a pandemia, a guerra e a instabilidade económico-financeira, parecem ter afetado a aquisição e o crescimento da empatia e das competências sociais e emocionais (CSE). Em face desta realidade, procurámos conhecer o nível de CSE e de reatividade interpessoal dos jovens portugueses e analisar o efeito do sexo e do estatuto relacional nas suas dimensões. Participaram 230 jovens de ambos os sexos, residentes em Portugal, com idades compreendidas entre os 16 e os 18 anos, maioritariamente do sexo feminino (63,9%), com o nível secundário (65,2%), a viver numa cidade (61,3%) e sem parceiro (56,5%). Foi aplicado um questionário online, com as versões portuguesas da escala de Competências Sociais e Emocionais (SEC-Q) e do Índice de Reatividade Interpessoal (IRI). Como resultados, verificou-se que os jovens apresentam uma reatividade interpessoal global acima da média, apresentando competências mais elevadas na preocupação empática e na tomada de perspetiva. Os jovens apresentam um nível médio elevado de CSE, sendo os domínios mais elevados a autoconsciência, a consciência social e o comportamento pró-social. As raparigas mostraram mais reatividade interpessoal em todas as suas dimensões, mais consciência social e comportamento pró-social e decisão, e os rapazes mais autoconsciência e autogestão e motivação. Quanto ao estado da relação, os jovens sem parceiro manifestam mais angústia pessoal e fantasia e os com parceiro mais perspetiva e preocupação empática. Os jovens com um parceiro também mostraram mais CSE. Estes resultados permitem-nos concluir que o contexto atual de instabilidade não parece estar a influenciar a capacidade empática e as CSE dos jovens portugueses. Contudo, convém refletir sobre estes efeitos contextuais a médio-longo prazo e identificar fatores protetores que estão a ser, ou possam ser, mobilizados para promover a resiliência e potenciar estratégias de coping adaptativas. ER -