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Entradas, M., Sousa, I.C. & Yan, F. (2024). Confiança não se dá, conquista-se: O papel dos meios de comunicação na confiança pública na ciência. XIII Sopcom.
M. C. Entradas et al., "Confiança não se dá, conquista-se: O papel dos meios de comunicação na confiança pública na ciência", in XIII Sopcom, Braga, 2024
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TY - CPAPER TI - Confiança não se dá, conquista-se: O papel dos meios de comunicação na confiança pública na ciência T2 - XIII Sopcom AU - Entradas, M. AU - Sousa, I.C. AU - Yan, F. PY - 2024 CY - Braga UR - https://www.sopcom2024.pt/ AB - A relação entre o público e a ciência é frequentemente mediada pelos meios de comunicação tais como jornais, revistas, televisão, rádio, e mais recentemente pelas redes sociais, e pelas histórias que estes contam já que a maioria das pessoas não tem contacto direto com cientistas ou instituições científicas. Os meios de comunicação desempenham, por isso, um importante papel na formação da imagem e na confiança que o público deposita na ciência. Sabe-se, por exemplo, que fontes científicas são tendencialmente mais geradoras de confiança do que fontes jornalísticas. Contudo, pouco é ainda sabido sobre a forma como estes mediadores atuam na formação de atitudes que demostrem confiança e/ou desconfiança na ciência. No âmbito do projeto POIESIS, financiado pela União Europeia, realizámos uma consulta pública em Lisboa, em junho de 2023. O objetivo desta consulta pública foi examinar como é que as pessoas escolhem e utilizam os meios de comunicação para serem informadas sobre ciência, e de que forma é que as mensagens por estes transmitidas contribuem para a confiança e/ou desconfiança pública na ciência. Participaram na consulta pública 24 indivíduos que foram distribuídos por quatro grupos focais que discutiram casos de estudo, que continham a mesma mensagem comunicada por diferentes meios de comunicação (e.g., Facebook vs. Jornal Público; Twitter vs. Gabinete de Comunicação da universidade). Os resultados preliminares sugerem que os meios de comunicação assumem especial relevância no desenvolvimento da confiança dos cidadãos na ciência, sendo que as redes sociais tendem a ser vistas como pouco fidedignas para receber informação sobre ciência. A consistência do discurso e a transparência da informação foram apontadas pelos participantes como características da comunicação importantes para confiarem na ciência. As primeiras conclusões apontam assim para a ideia de que a fonte de informação é mais relevante do que o conteúdo da mensagem. 24-26 Janeiro, Braga, Portugal ER -