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Pereira, J. (2024). Representações da classe trabalhadora sobre proteção social na era da automação: estudo sobre lógicas pós-produtivistas no Estado Providência em Portugal. 7º Encontro Anual de Economia Política.
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J. P. Pereira,  "Representações da classe trabalhadora sobre proteção social na era da automação: estudo sobre lógicas pós-produtivistas no Estado Providência em Portugal", in 7º Encontro Anual de Economia Política, Lisboa, 2024
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TY  - CPAPER
TI  - Representações da classe trabalhadora sobre proteção social na era da automação: estudo sobre lógicas pós-produtivistas no Estado Providência em Portugal
T2  - 7º Encontro Anual de Economia Política
AU  - Pereira, J.
PY  - 2024
CY  - Lisboa
UR  - https://www.economiapolitica.pt/encontro-2024
AB  - Esta proposta de projeto de doutoramento visa analisar as representações de indivíduos da classe trabalhadora em Portugal sobre lógicas de proteção social pós produtivistas, ao nível do Estado Providência, considerando os impactos da automação da atividade produtiva em Portugal, sendo estimada uma perda líquida de 300.000 postos de trabalho até 2030 num cenário de automação que ronde os 50% do total (Duarte et al, 2019, p. 19). Parte da população ativa caracterizada por baixas qualificações, idade relativamente avançada (entendidas estas categorias, à semelhança com o trabalho de Carmo e D’Avelar (2020, p. 15), como a ausência de qualificações ao nível do ensino superior e 40 ou mais anos de idade) e que integre a força de trabalho em setores com maior potencial de automação (indústria, comércio e retalho, Administração pública) e maior volume de postos de trabalho, pode encontrar-se numa situação vulnerável perante esta transformação, nomeadamente num enquadramento de proteção social caracterizado por uma mudança de ‘políticas passivas’ para um contexto de ‘ativação’ (Caleiras e Carmo, 2022, p. 10). Torna-se pertinente perceber junto de pessoas da classe trabalhadora, o que pensam relativamente a formas de proteção social pós produtivistas (por via da realização de entrevistas semiestruturadas), focando três propostas de política pública: 1) Rendimento de participação (Atkinson, 1996, pp. 68-69), 2) emprego público garantido (Tcherneva, 2020) e 3) rendimento básico na modalidade categórica (por contraste com universal) (Van Parijs e Vanderborght, 2017, p. 158). A questão de investigação é: que representações sobre lógicas pós produtivistas de proteção social têm indivíduos das classes trabalhadoras no contexto do processo de automação da economia portuguesa?
ER  -