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Milheiro, A. V. (2012). O Gabinete de Urbanização Colonial e o traçado das cidades luso-africanas na última fase do período colonial português. urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana. 4 (2), 215-232
A. C. Milheiro, "O Gabinete de Urbanização Colonial e o traçado das cidades luso-africanas na última fase do período colonial português", in urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, vol. 4, no. 2, pp. 215-232, 2012
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TY - JOUR TI - O Gabinete de Urbanização Colonial e o traçado das cidades luso-africanas na última fase do período colonial português T2 - urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana VL - 4 IS - 2 AU - Milheiro, A. V. PY - 2012 SP - 215-232 SN - 2175-3369 DO - 10.7213/urbe.7397 UR - http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/urbe AB - Em 1944, antes mesmo do fim da Segunda Grande Guerra, o regime político de António Oliveira Salazar (1889-1970) cria, por meio do Ministério das Colónias, uma estrutura oficial de projectos de arquitectura e de engenharia, sediada em Lisboa, com o objectivo de traçar novos planos urbanos para as colónias portuguesas, designada Gabinete de Urbanização Colonial (GUC). Com sua fundação pretende-se igualmente concentrar o know-how dos técnicos portugueses no que diz respeito à abordagem à cidade tropical. Genericamente, o Estado Novo (1933-1974) de Oliveira Salazar irá servir-se do GUC como veículo de modernização e, simultaneamente, de homogeneização da paisagem construída nos diversos territórios coloniais, com especial destaque para África e para os actuais países africanos de língua oficial portuguesa. O programa seguido alicerça-se num forte impulso de urbanização que se reflecte na consolidação das estruturas urbanas herdadas da primeira República (1910-1926) e na padronização dos edifícios públicos que representam a presença colonial portuguesa desde o continente africano até a Índia, então chamada "Índia Portuguesa", Timor e Macau. Apesar da importância do mundo rural na caracterização do regime ditatorial português, as intervenções desencadeadas nesses lugares sob administração colonial definem-se, a partir da segunda metade do século, por um forte sentido desenvolvimentista de perfil urbano, como se pretende demonstrar por meio de casos de estudo localizados na Guiné-Bissau, em Angola e em São Tomé e Príncipe. ER -