Export Publication

The publication can be exported in the following formats: APA (American Psychological Association) reference format, IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) reference format, BibTeX and RIS.

Export Reference (APA)
Almeida, Maria Antónia (2022). De uma ‘coutada para porcos monteses’ à monocultura superintensiva: para uma história das pessoas e da paisagem do Alentejo. Terra e Paisagens no Sul.
Export Reference (IEEE)
M. A. Almeida,  "De uma ‘coutada para porcos monteses’ à monocultura superintensiva: para uma história das pessoas e da paisagem do Alentejo", in Terra e Paisagens no Sul, Beja, 2022
Export BibTeX
@misc{almeida2022_1766642063032,
	author = "Almeida, Maria Antónia",
	title = "De uma ‘coutada para porcos monteses’ à monocultura superintensiva: para uma história das pessoas e da paisagem do Alentejo",
	year = "2022",
	howpublished = "Digital"
}
Export RIS
TY  - CPAPER
TI  - De uma ‘coutada para porcos monteses’ à monocultura superintensiva: para uma história das pessoas e da paisagem do Alentejo
T2  - Terra e Paisagens no Sul
AU  - Almeida, Maria Antónia
PY  - 2022
CY  - Beja
AB  - Há séculos que as obras de hidráulica agrícola são apresentadas como a solução para todos os problemas do interior de Portugal. As Leis das Sesmarias já revelavam que a autossuficiência alimentar era um objetivo a alcançar, fixando as pessoas à terra e obrigando ao seu cultivo, assim combatendo o despovoamento. A obra de Severim de Faria (1655) é um dos primeiros exemplos de um diagnóstico das dificuldades da agricultura, sobretudo a alentejana, que, por falta de gente e de capitais era deficitária na produção de trigo. Numa região de culturas de sequeiro, onde o montado era predominante, o Alentejo como “celeiro de Portugal algum dia” foi apresentado por Soares de Barros em 1789 e retomado no início do século XX por Salazar. O autoabastecimento alimentar foi um objetivo do Estado Novo, que colocou em prática uma política agrícola baseada em Campanhas do Trigo, Colonização Interna, hidráulica agrícola com a construção de barragens, e florestação.
Com a transição para a Democracia, o Alentejo foi palco de uma Reforma Agrária e do seu reverso, e posteriormente da inserção da sua agricultura na Política Agrícola Comum. Analisa-se aqui a estrutura social da região e a sua evolução demográfica perante estas políticas, assim como as alterações na paisagem e nos sistemas de produção.  

ER  -