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Costa, B. F. & Antunes, E. (2024). Dinâmicas sociais no Facebook: Análise de comentários em conteúdos jornalísticos sobre a suposta tentativa de ataque terrorista à FCUL. Observatorio (OBS*). 18 (1), 126-150
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B. M. Costa and A. Eduardo,  "Dinâmicas sociais no Facebook: Análise de comentários em conteúdos jornalísticos sobre a suposta tentativa de ataque terrorista à FCUL", in Observatorio (OBS*), vol. 18, no. 1, pp. 126-150, 2024
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@article{costa2024_1730816617380,
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TY  - JOUR
TI  - Dinâmicas sociais no Facebook: Análise de comentários em conteúdos jornalísticos sobre a suposta tentativa de ataque terrorista à FCUL
T2  - Observatorio (OBS*)
VL  - 18
IS  - 1
AU  - Costa, B. F.
AU  - Antunes, E.
PY  - 2024
SP  - 126-150
SN  - 1646-5954
DO  - 10.15847/obsOBS18120242348
UR  - https://obs.obercom.pt/index.php/obs/about
AB  - Enquadrado nos média noticiosos como um crime de terrorismo sem paralelo e inédito em Portugal, um jovem português foi detido em 2022, na posse de catanas, bestas, punhais e botijas de gás e de um plano escrito com os detalhes do suposto atentado à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Este artigo procura mapear as dinâmicas sociais que ocorreram no primeiro mês da circulação de conteúdos jornalísticos sobre este evento na rede social Facebook, uma das plataformas digitais mais utilizadas em Portugal no que diz respeito ao consumo e interação jornalística. Parte-se do pressuposto que os ambientes digitais desempenham um papel central e omnipresente nas dinâmicas sociais dos indivíduos, cuja utilização parte do diálogo com os contextos pessoais e individuais, tal como sociais. Focando-se nos espaços participativos da imprensa de referência em Portugal no Facebook, este estudo exploratório é desenvolvido a partir do método de análise de conteúdo qualitativa aos comentários (n = 1969) direcionados aos textos jornalísticos (n = 28) do Diário de Notícias, Público,
Observador e Jornal de Notícias, desde 10 de fevereiro a 11 de março de 2022. Os resultados mostram que as intervenções de utilizadores não se distribuem de forma homogénea e que podem ser utilizadas com várias finalidades, estando entre as dinâmicas mais frequentes o ato de comentar aleatoriamente e os comportamentos de incivilidade. Porém, a codificação salientou os variados questionamentos sobre a cobertura jornalística e o facto de existir ou não um suspeito de atentado terrorista. Destaca-se ainda um conjunto de manifestações públicas de agrado ou desagrado para com a abordagem do caso no âmbito do terrorismo ou não, que permitem a leitura de que as dinâmicas sociais online sobre este caso não centralizam a personagem como terrorista, de forma imediata.
ER  -