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Belchior, Ana Maria & Brás, T. (2024). O efeito da atribuição de responsabilidade no voto no partido incumbente em Portugal, 2002-2022. In O Eleitorado Português no Século XXI. (pp. 229-252).
A. M. Belchior and T. N. Brás, "O efeito da atribuição de responsabilidade no voto no partido incumbente em Portugal, 2002-2022", in O Eleitorado Português no Século XXI, 2024, pp. 229-252
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TY - CHAP TI - O efeito da atribuição de responsabilidade no voto no partido incumbente em Portugal, 2002-2022 T2 - O Eleitorado Português no Século XXI AU - Belchior, Ana Maria AU - Brás, T. PY - 2024 SP - 229-252 AB - Qual a importância da avaliação da performance – global e económica - do governo na explicação do voto no partido incumbente em Portugal? Em específico, qual a importância da conjuntura económica, aferida subjectiva e objectivamente? E em que medida a aferição subjectiva do estado da economia reduz o efeito da avaliação global da performance do governo no voto no incumbente? Por último, em que medida os governos tendem a ser diferentemente responsabilizados em função da sua ideologia? Este capítulo visa responder a estas questões analisando dois tipos de executivos em Portugal, socialistas e de centro-direita, entre 2002 e 2022. Argumentamos que as avaliações sobre a performance passada são crucias na reeleição dos incumbentes e, no plano económico, que as apreciações subjectivas preponderam na responsabilização dos governos, constrangendo o efeito da avaliação geral da sua performance na atribuição de responsabilidade. Argumentamos ainda que os governos de centro-direita são mais responsabilizados pelas percepções sobre a economia do que os de centro-esquerda, conquanto estes últimos os são em virtude de taxas de desemprego elevadas. A análise apoia-se em dados sobre o comportamento eleitoral dos portugueses em eleições legislativas, no âmbito dos Estudos Eleitorais Portugueses (2002-2022). De modo geral, os resultados corroboram as nossas expectativas. ER -