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Cancela, J., Matias, A. R. & Santana Pereira, J. (2024). Abstenção em Portugal no século XXI:  Fatores explicativos da participação nas eleições  legislativas em perspetiva longitudinal. In Marina Costa Lobo, Ana Espírito Santo (Ed.), O eleitorado português no século XXI. (pp. 25-49). Lisboa: Tinta da China.
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J. Cancela et al.,  "Abstenção em Portugal no século XXI:  Fatores explicativos da participação nas eleições  legislativas em perspetiva longitudinal", in O eleitorado português no século XXI, Marina Costa Lobo, Ana Espírito Santo, Ed., Lisboa, Tinta da China, 2024, pp. 25-49
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TY  - CHAP
TI  - Abstenção em Portugal no século XXI:  Fatores explicativos da participação nas eleições  legislativas em perspetiva longitudinal
T2  - O eleitorado português no século XXI
AU  - Cancela, J.
AU  - Matias, A. R.
AU  - Santana Pereira, J.
PY  - 2024
SP  - 25-49
CY  - Lisboa
UR  - https://tintadachina.pt/produto/o-eleitorado-portugues-no-seculo-xxi/
AB  - O que faz com que algumas pessoas votem e outras se abstenham? Esta é uma pergunta clássica dos estudos eleitorais (p. ex., Brady, Verba e Schlozman, 1995; Dhillon e Peralta, 2002; Blais, 2006) que se tem tornado mais premente à medida que as taxas de participação eleitoral sofrem um declínio em muitas democracias consolidadas (Solijonov, 2016; Hooghe e Kern, 2017). Não surpreende, por isso,
a proliferação de estudos que procuram compreender quais os fatores que explicam a participação e a abstenção eleitoral em Portugal (p. ex., Freire, 2000; Magalhães, 2001; Freire e Magalhães, 2002;
Viegas e Faria, 2004; Freire, 2009; Lisi, 2019; Cancela e Vicente, 2019; Cancela e Magalhães, 2020; Santana Pereira e Cancela, 2020; Belchior et al., 2022). De facto, o interesse pelo caso português é po‑
tenciado pela circunstância de o país apresentar níveis de abstenção relativamente elevados para os padrões da Europa Ocidental, e com uma tendência de crescimento até 2019 (Cancela e Vicente, 2019;
Cancela, 2022) suavizada por uma diminuição em 2022.
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