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Quintão, A. M. P. (2014). O que elas têm na cabeça?: O alisamento e o relaxamento de cabelo como performance identitária de mulheres cariocas brancas e negras. In Carmen Rial e Elisete Schwade (Ed.), Caderno de Resumos da 29ª RBA. (pp. 855-856). Natal: Editora Kiron.
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A. M. Quintão,  "O que elas têm na cabeça?: O alisamento e o relaxamento de cabelo como performance identitária de mulheres cariocas brancas e negras.", in Caderno de Resumos da 29ª RBA, Carmen Rial e Elisete Schwade, Ed., Natal, Editora Kiron, 2014, vol. 29, pp. 855-856
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TY  - CPAPER
TI  - O que elas têm na cabeça?: O alisamento e o relaxamento de cabelo como performance identitária de mulheres cariocas brancas e negras.
T2  - Caderno de Resumos da 29ª RBA
VL  - 29
AU  - Quintão, A. M. P.
PY  - 2014
SP  - 855-856
CY  - Natal
UR  - https://29rba.abant.org.br/
AB  - Este artigo foi elaborado com base no trabalho etnográfico realizado durante o mestrado em antropologia social pela Universidade Federal Fluminense, com o intuito de observar e analisar os aspectos do cabelo como performance identitária, através das práticas de alisamento e relaxamento de cabelos, das quais tanto mulheres brancas quanto negras* participam. O conceito principal observado por trás de ambas as práticas é “disciplinar” os cabelos, deixando-os “sob controle”, ao mesmo tempo em que os mantendo com uma aparência “natural”, – que varia de acordo com a etnia da mulher, geralmente aquela que não lhe remeta a uma negação de sua etnia – algo muito valorizado pela mídia, pelos profissionais do segmento capilar e também pelas próprias mulheres. Além de ser uma das características físicas mais em evidência no corpo humano, o cabelo é também um gesto, na medida em que é tanto uma consequência da produção de sentidos quanto da percepção corpórea. Na condição de gesto, o cabelo é também um produtor de linguagem e, através dele, o indivíduo pode expressar sua identidade, seu conjunto de crenças e, com base nas políticas cognitivas de seu meio, posicionar-se numa sociedade gerida por uma “ditadura estética” cada vez mais presente e envolvente. Assim, a “ditadura do cabelo disciplinado” ao mesmo tempo suporta intervenções corporais “normatizantes” e as retroalimenta em um ciclo vicioso através da moda, da mídia e da indústria de produtos e serviços capilares. As intervenções estéticas no cabelo, seus consequentes rituais, significados identitários e o consumo decorrente da união destes fatores serão tratados neste artigo, que dialogará com o material de campo, buscando descrever os rituais capilares detectados na pesquisa, bem como seus maiores impactos para as participantes.
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