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Raposo, Otávio, Silva, Gleicy, Reginensi, C. & Raposo, P. (2023). Estéticas Insurgentes e Artivistas: reflexões sobre cidades em disputa. Ponto Urbe. Revista do Núcleo de Antropologia Urbana da USP. 31 (1), 1-9
O. R. Raposo et al., "Estéticas Insurgentes e Artivistas: reflexões sobre cidades em disputa", in Ponto Urbe. Revista do Núcleo de Antropologia Urbana da USP, vol. 31, no. 1, pp. 1-9, 2023
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TY - JOUR TI - Estéticas Insurgentes e Artivistas: reflexões sobre cidades em disputa T2 - Ponto Urbe. Revista do Núcleo de Antropologia Urbana da USP VL - 31 IS - 1 AU - Raposo, Otávio AU - Silva, Gleicy AU - Reginensi, C. AU - Raposo, P. PY - 2023 SP - 1-9 DO - 10.4000/pontourbe.15239 UR - https://journals.openedition.org/pontourbe/15239 AB - Intervenções estéticas mobilizadoras de agência política vem ganhando destaque no modo como diferentes populações articulam ações coletivas, reivindicações e representações alternativas num mundo atravessado por crises diversas. A crescente importância das práticas artístico-culturais como instrumento de protesto e mobilização por uma vida mais justa contraria a ideia de alienação (ou despolitização) da sociedade atual. Este, aliás, é um rótulo que recai particularmente entre aqueles que dispõem de uma cidadania precária por serem jovens, pobres, negros, imigrantes, moradores de bairros segregados ou detentores de corpos, ou talvez antes, corpas, considerados indesejáveis. A partir de mobilizações artístico-ativistas, produções culturais ou dispositivos digitais, sujeitos em situação de subalternidade constroem sociabilidades, visões de mundo e estéticas engajadas capazes de promover identidades positivas, contrariar estereótipos e revelar vivências invisibilizadas na cidade. Pensando na relevância desses debates, neste dossiê buscamos refletir sobre a agência política e a construção de narrativas dissidentes a partir de influentes circuitos musicais, audiovisuais e digitais; das práticas culturais juvenis que ocupam o espaço público; do artivismo que reclama o “direito à cidade”; da performatividade interseccional e de estratégias metodológicas experimentais como espaço de enunciação e produção de memória e conhecimento sobre a cidade. ER -