Exportar Publicação

A publicação pode ser exportada nos seguintes formatos: referência da APA (American Psychological Association), referência do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), BibTeX e RIS.

Exportar Referência (APA)
Sá, A. L. & Generoso, C.  (2024).  “Hóspede é uma nuvem, passa, mas eu não sou uma nuvem, fico”: A estratégia de reabilitação da UNITA na política de reconciliação nacional em Angola após 2017 . Estudos Ibero-Americanos. 50 (1)
Exportar Referência (IEEE)
A. L. Sá and C. G. Almeida,  " “Hóspede é uma nuvem, passa, mas eu não sou uma nuvem, fico”: A estratégia de reabilitação da UNITA na política de reconciliação nacional em Angola após 2017 ", in Estudos Ibero-Americanos, vol. 50, no. 1, 2024
Exportar BibTeX
@article{sá2024_1743391264832,
	author = "Sá, A. L. and Generoso, C. ",
	title = " “Hóspede é uma nuvem, passa, mas eu não sou uma nuvem, fico”: A estratégia de reabilitação da UNITA na política de reconciliação nacional em Angola após 2017 ",
	journal = "Estudos Ibero-Americanos",
	year = "2024",
	volume = "50",
	number = "1",
	doi = "10.15448/1980-864X.2024.1.45500",
	url = "https://revistaseletronicas.pucrs.br/iberoamericana/index"
}
Exportar RIS
TY  - JOUR
TI  -  “Hóspede é uma nuvem, passa, mas eu não sou uma nuvem, fico”: A estratégia de reabilitação da UNITA na política de reconciliação nacional em Angola após 2017 
T2  - Estudos Ibero-Americanos
VL  - 50
IS  - 1
AU  - Sá, A. L.
AU  - Generoso, C. 
PY  - 2024
SN  - 0101-4064
DO  - 10.15448/1980-864X.2024.1.45500
UR  - https://revistaseletronicas.pucrs.br/iberoamericana/index
AB  - Como é que um partido de oposição, ex-beligerante e perdedor da guerra lida com o seu passado e reabilita a sua força política num regime autoritário resiliente como o de Angola? Neste artigo, procuramos responder a esta questão analisando o caso da UNITA, o maior partido de oposição em Angola, que registra um apoio eleitoral crescente, apesar das narrativas dominantes do MPLA sobre a guerra e a paz e dos vaticínios de uma neutralização política do perdedor da guerra civil angolana. Argumentamos que a presidência de João Lourenço e as suas políticas de reconciliação nacional têm constituído uma oportunidade política aproveitada pela UNITA para reabilitar sua imagem e seu legado e ser uma voz no processo de reconciliação. Através de um estudo qualitativo e com base em entrevistas a membros do partido (presidentes e deputados) e em discursos, o artigo analisa as estratégias usadas pela UNITA para celebrar e acolher o seu passado num contexto de novas medidas para a reconciliação nacional, nomeadamente no âmbito da Comissão para Implementação do Plano de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos em 2019, na gestão e celebração do legado de Jonas Savimbi e no debate sobre a construção de símbolos nacionais.

***************************************************************************************************************************************************
How does an opposition party that lost the war deal with its past and rehabilitate its political strength in a resilient authoritarian regime like Angola’s? In this article, we attempt to answer this question by analyzing the case of UNITA, the largest opposition party in Angola. Despite the MPLA’s dominant narratives on war and peace and predictions of the political neutralization of the loser of the Angolan civil war, UNITA is experiencing growing electoral support. We argue that João Lourenço’s presidency and his national reconciliation policies have provided a political opportunity for UNITA to rehabilitate its image and legacy and to be a voice in the reconciliation process. Through a qualitative study and based on interviews with party members (presidents and deputies) and official speeches, the  article  analyzes  the  strategies  used  by  UNITA  to  celebrate  and  embrace its past in the context of new initiatives for national reconciliation. This includes the framework of the Commission for the Implementation of the Reconciliation Plan  in  Memory  of  the Victims  of  Political  Conflicts  in  2019,  the  management and celebration of Jonas Savimbi’s legacy, and the debate on the construction of national symbols.

***************************************************************************************************************************************************

¿Cómo hace frente a su pasado un partido de  la  oposición  que  perdió  la  guerra y  rehabilita  su fuerza  política  en  un  régimen  autoritario  resistente como el angoleño? En este artículo intentamos respon-der  a  esta  pregunta  analizando  el  caso  de  la  UNITA, el mayor partido de la oposición en Angola, que está registrando un creciente apoyo electoral, a pesar de las narrativas dominantes del MPLA sobre la guerra y la paz y las predicciones de una neutralización política del perdedor de la guerra civil angoleña. Argumentamos que la presidencia de João Lourenço y sus políticas de reconciliación nacional han sido una oportunidad polí-tica para que la UNITA rehabilite su imagen y su legado y sea una voz en el proceso de reconciliación. A través de un estudio cualitativo y basándose en entrevistas con miembros del partido (presidentes y diputados) y discursos, el artículo analiza las estrategias utilizadas por la UNITA para celebrar y acoger su pasado en un contexto  de  nuevas  medidas  para  la  reconciliación nacional, concretamente en el marco de la Comisión para la Implementación del Plan de Reconciliación en Memoria  de  las Víctimas  de  los  Conflictos  Políticos en 2019, la gestión y celebración del legado de Jonas Savimbi y el debate sobre la construcción de símbolos nacionales.
ER  -