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andrade, H.S. & Iannizzotto, L. (2025). O vazio urbano como equipamento cultural alternativo na cidade do futuro: o caso do Zénite em Lisboa. In Gisela Lameira, Luciana Rocha (Ed.), Mais do que Casas STARBURSTING: Livro de atas. (pp. 109-117). Lisboa: Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.
H. S. Andrade and L. S. Iannizzotto, "O vazio urbano como equipamento cultural alternativo na cidade do futuro: o caso do Zénite em Lisboa", in Mais do que Casas STARBURSTING: Livro de atas, Gisela Lameira, Luciana Rocha, Ed., Lisboa, Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, 2025, pp. 109-117
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TY - CPAPER TI - O vazio urbano como equipamento cultural alternativo na cidade do futuro: o caso do Zénite em Lisboa T2 - Mais do que Casas STARBURSTING: Livro de atas AU - andrade, H.S. AU - Iannizzotto, L. PY - 2025 SP - 109-117 DO - HTTPS://DOI.ORG/10.24840/02-2025/978-989-8527-68-4 CY - Lisboa UR - https://maisdoquecasas.arq.up.pt/abril-2074/#page03 AB - Na cidade contemporânea, existem espaços abertos abandonados, sem função produtiva ou uso específico, que aguardam planos futuros, denominados vazios urbanos, terrenos vacantes ou baldios. Estes espaços, embora muitas vezes encarados como um problema ou como uma tabula rasa, reservam potencial social, ecológico e cultural para a cidade do futuro; de facto, são locais de apropriações informais, e até de espécies vegetais espontâneas. Além disso, devido às suas características, estes espaços oferecem oportunidades para projetos criativos temporários e efémeros, performances e instalações site-specific, experiências no campo da arte, arquitetura e design urbano, urbanismo tático e práticas espaciais críticas. Além disso, quando essas práticas temporárias e efémeras são integradas em estratégias e planos urbanísticos de grande escala e a longo prazo, tais projetos questionam e superam as contradições associadas às categorias tradicionais de efémero e permanente, de função fixa e flexibilidade, demonstrando o potencial para a criação de um novo tipo de equipamento público para a cidade do futuro, que combina práticas temporárias e estratégias a longo prazo, estruturas fixas e flexíveis para diferentes funções e atividades, posicionando-se como uma solução alternativa a processos de gentrificação. Este artigo pretende investigar as possibilidades, oportunidades e o potencial dos vazios urbanos como espaços para práticas criativas espaciais e críticas, propondo-se como um equipamento cultural urbano alternativo para a cidade do futuro, com os seus potenciais benefícios a partir de um caso de estudo. O artigo inclui, além de uma introdução teórica aos conceitos abordados, a descrição e análise de um estudo desse caso de estudo, o espetáculo Zénite (2024), encenado em Lisboa, no vale do Trancão, e uma leitura deste caso à luz das lentes teóricas apresentadas. Como discussão e conclusão, o artigo propõe refletir sobre o potencial destes espaços como equipamento cultural alternativo para práticas criativas temporárias, mas integradas em estratégias urbanas a longo prazo, flexíveis para vários usos e posicionados como solução contra a gentrificação dos espaços artísticos e culturais. ER -
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