Export Publication

The publication can be exported in the following formats: APA (American Psychological Association) reference format, IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) reference format, BibTeX and RIS.

Export Reference (APA)
Vacha, A. (2025). Na Pele do Leão de Gaza: O Simbolismo de Gungunhana para Samora Machel. 50 Anos das Independências das Colónias Portuguesas em África:  Histórias, Processos, Legados e Memórias  Conferência Internacional.
Export Reference (IEEE)
A. Vacha,  "Na Pele do Leão de Gaza: O Simbolismo de Gungunhana para Samora Machel", in 50 Anos das Independências das Colónias Portuguesas em África:  Histórias, Processos, Legados e Memórias  Conferência Internacional, Lisboa, 2025
Export BibTeX
@misc{vacha2025_1765047408750,
	author = "Vacha, A.",
	title = "Na Pele do Leão de Gaza: O Simbolismo de Gungunhana para Samora Machel",
	year = "2025",
	howpublished = "Other",
	url = "https://ihc.fcsh.unl.pt/events/50-anos-independencias-colonias/"
}
Export RIS
TY  - CPAPER
TI  - Na Pele do Leão de Gaza: O Simbolismo de Gungunhana para Samora Machel
T2  - 50 Anos das Independências das Colónias Portuguesas em África:  Histórias, Processos, Legados e Memórias  Conferência Internacional
AU  - Vacha, A.
PY  - 2025
CY  - Lisboa
UR  - https://ihc.fcsh.unl.pt/events/50-anos-independencias-colonias/
AB  - Na guerra de libertação colonial moçambicana, a figura do último rei de Gaza, Gungunhana, tornou-se um símbolo de resistência. A analogia com a resistência de Gaza, refletiu-se na nomeação de bases da FRELIMO com o nome "Gungunhana". Após a independência, o derrube da estátua do herói colonial Mouzinho de Albuquerque veio reverter a retorica colonialista. A jovem nação, em busca de heróis deu início a um controverso processo de fabricação de Gungunhana como herói anticolonial, marcado pela demolição e reconstrução de memoriais de batalhas daquela que, alguns consideram a primeira guerra colonial (1894-97). Em 1985, dez dias antes do décimo aniversário da independência, Maputo acolheu os restos mortais de Gungunhana trasladados dos Açores, numa cerimônia apoteótica que simbolizou tanto a reconciliação com Portugal quanto um apelo à unidade nacional durante a guerra civil. Acima de tudo consagrou a união entre Gungunhana, herói da resistência anticolonial, com o líder da libertação nacional Samora Machel. Ambos oriundos de Gaza, ambos líderes carismáticos, mas também divisivos. De alguma forma foi também o canto do cisne do Presidente Machel antes da morte no ano sucessivo, depois de onze anos no poder curiosamente o mesmo tempo que Gungunhana governou antes de ser deportado.
ER  -