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Costa, N. T. da. (2025). Empreendimentos transatlânticos: Crónica de Paulo Mendes da Rocha (e do Brasil) entre os Portugueses. Revista de Arquitecturas Modernas. 2, 126-155
N. M. Costa, "Empreendimentos transatlânticos: Crónica de Paulo Mendes da Rocha (e do Brasil) entre os Portugueses", in Revista de Arquitecturas Modernas, no. 2, pp. 126-155, 2025
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TY - JOUR TI - Empreendimentos transatlânticos: Crónica de Paulo Mendes da Rocha (e do Brasil) entre os Portugueses T2 - Revista de Arquitecturas Modernas IS - 2 AU - Costa, N. T. da. PY - 2025 SP - 126-155 DO - 10.63008/ram.v1i2.2 UR - https://docomomoiberico.com/revista-ram/index.php/revistaram/about AB - O interesse português pela arquitetura moderna brasileira é um tema sobre o qual alguns autores têm emprestado valioso contributo. A presença da arquitetura moderna brasileira entre os portugueses, mede-se mais através das publicações, dos testemunhos e dos escritos de arquitectos, do que pela obra feita. As obras realizadas por uns na terra dos outros, são esporádicas. As concebidas pelos portugueses, influenciadas pela cultura arquitectónica moderna brasileira, restringem-se a períodos curtos do exercício do moderno em Portugal. Por outro lado, os arquitectos modernos brasileiros interessaram-se mais pelas raízes da arquitetura colonial. Lucio Costa procuraria, porém, entre os portugueses, essas raízes. Independentemente do interesse mútuo entre os arquitetos de ambos os países, a realidade é que seguiram caminhos diferenciados, com trajectos intrinsecamente ligados aos acontecimentos históricos (sociais e políticos), nacionais e internacionais. O relato que se faz neste artigo estabelece uma narrativa (necessariamente incompleta) que vai desde os anos 1930 até aos projetos para os museus de Álvaro Siza no Brasil (Iberê Camargo, 1998), e de Paulo Mendes da Rocha em Portugal (Museu Nacional dos Coches, 2007). A segunda parte do artigo pretende enquadrar o percurso de Paulo Mendes da Rocha neste trânsito luso-brasileiro, a caminho da sua ascensão internacional. A transição dos séculos XX-XXI trouxe-nos um redescobrir da arquitetura moderna brasileira, em que se ouve falar de refundação, seja no ensino, seja na investigação, ou seja ainda nas influências que a prática procurará absorver. Mendes da Rocha representa para o Brasil e para Portugal a radicalidade e a integridade de um moderno que resiste porque não se concretizou, e que se situa no antagonismo entre um interesse estritamente formal e outro subversivamente moral. ER -
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