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Freitas, D. & Belchior-Rocha, H. (2025). Serviço social e prática eco-social: Promover sustentabilidade através da intervenção comunitária. Trabajo Social Global. 15, 106-129
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D. O. Freitas and H. M. Rocha,  "Serviço social e prática eco-social: Promover sustentabilidade através da intervenção comunitária", in Trabajo Social Global, vol. 15, pp. 106-129, 2025
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TY  - JOUR
TI  - Serviço social e prática eco-social: Promover sustentabilidade através da intervenção comunitária
T2  - Trabajo Social Global
VL  - 15
AU  - Freitas, D.
AU  - Belchior-Rocha, H.
PY  - 2025
SP  - 106-129
SN  - 2013-6757
DO  - 10.30827/tsg-gsw.v15.30141
UR  - https://revistaseug.ugr.es/index.php/tsg/about
AB  - O Serviço Social enquanto área de conhecimento e profissão de intervenção na realidade social tem estado desperto para a questão ambiental e ecológica e para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030. Nas últimas quatro décadas, sobretudo no contexto europeu, passos importantes têm sido dados no Serviço Social de modo a incutir uma consciência ecológica em formulações teóricas, modelos de intervenção e prática profissional (Rocha, 2015). Enquadradas concetualmente na perspetiva eco-social do Serviço Social e no modelo Eco-Social consideramos que a intervenção comunitária é uma área fundamental para a promoção de sustentabilidade. Salienta-se que foram consideradas as áreas social, ambiental e económica como pilares da sustentabilidade de acordo com Sachs (2015).
O objetivo principal da pesquisa pretendia verificar e identificar práticas de sustentabilidade em 246 projetos de intervenção comunitária desenvolvidos em Portugal continental desde meados 2020. Pretendeu-se refletir sobre a variedade dos tipos de projetos, objetivos, atividades e áreas de intervenção em projetos comunitários, de forma a identificar diferentes práticas de sustentabilidade. Por forma a concretizar este objetivo, realizou-se uma pesquisa e recolha documental de cada projeto, recorrendo ao site oficial do Programa Bairros Saudáveis.  
Neste estudo exploratório e qualitativo, a análise dos dados concretizou-se com recurso ao software MAXQDA e identificou-se cinco áreas de intervenção: social, ambiental, saúde, económica e urbana. Pela descrição dos objetivos e das ações desenvolvidas em cada projeto, descobriu-se que os três pilares da sustentabilidade (social, ambiental e económico) foram simultaneamente identificados como áreas de intervenção por 35,8% dos projetos. De referir ainda que 22,8% dos projetos identificaram simultaneamente dois dos três pilares de sustentabilidade, mais especificamente o social e o ambiental. Os pilares social e económico foram trabalhados como áreas de intervenção por 13,8% dos projetos. Além destes, 26% dos projetos identificaram unicamente um dos pilares como área de intervenção. O social foi identificado em 24,8% dos projetos; o ambiental em 0,8% e o económico em 0,4%. Analisando em maior detalhe os 35,8% projetos com atuação nos três pilares da sustentabilidade verificou-se que foram desenvolvidas atividades especificas em cada um dos pilares da sustentabilidade, sendo o pilar Social o que obtém mais ações desenvolvidas (191), seguido do Ambiental (79) e do Económico (51).
Procurou-se também identificar o tipo de envolvimento da comunidade nas intervenções comunitárias com atuação nos três pilares da sustentabilidade e descobriu-se que, a comunidade foi envolvida em 50% dos projetos.
Da análise a estes projetos de intervenção comunitária, identificou-se o desenvolvimento de práticas que articulam ações especificas nos pilares de sustentabilidade. Questiona-se a durabilidade dos efeitos/impactos promovidos por estes projetos, considerando o envolvimento da comunidade nos mesmos.
ER  -