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Reis, L. B., Dussault, G., Ávila, P. & Dias, S. (2012). O conhecimento sobre o medicamento e literacia em saúde. Um estudo em adultos utentes de farmácias do concelho de Lisboa. Revista Portuguesa de Farmacoterapia. 4 (2), 87-102
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R. Lígia et al.,  "O conhecimento sobre o medicamento e literacia em saúde. Um estudo em adultos utentes de farmácias do concelho de Lisboa", in Revista Portuguesa de Farmacoterapia, vol. 4, no. 2, pp. 87-102, 2012
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TY  - JOUR
TI  - O conhecimento sobre o medicamento e literacia em saúde. Um estudo em adultos utentes de farmácias do concelho de Lisboa
T2  - Revista Portuguesa de Farmacoterapia
VL  - 4
IS  - 2
AU  - Reis, L. B.
AU  - Dussault, G.
AU  - Ávila, P.
AU  - Dias, S.
PY  - 2012
SP  - 87-102
SN  - 1647-354X
DO  - 10.25756/rpf.v4i2.69
UR  - http://revista.farmacoterapia.pt/index.php/rpf/index
AB  - Estudos recentes realizados nas farmácias portuguesas evidenciaram elevadas percentagens de indivíduos que não aderem à terapêutica. Em consequência, não controlam adequadamente o seu problema de saúde e geram desperdício do medicamento. A utilização do medicamento requer conhecimento, competências e motivação por parte do indivíduo/utilizador. A informação sobre o medicamento é disponibilizada de forma verbal e escrita, desconhecendo-se até hoje, na população portuguesa, em que medida as competências de literacia em saúde permitem a sua obtenção, o uso e a compreensão quando perante a necessidade de utilizar medicamentos.
Foi objetivo do presente estudo a medição do conhecimento sobre o medicamento numa amostra de utentes de farmácia com idades compreendidas entre os 45 e os 64 anos, analisando de que forma está associado a competências de literacia em saúde. Realizou-se um estudo descritivo transversal com a colaboração voluntária de farmácias do concelho de Lisboa, que recolheram os dados mediante inquérito por entrevista quando o utente se encontrava na farmácia a adquirir a sua terapêutica. A amostra estudada foi constituída por 233 utentes com uma idade média de 57 anos (dp = 5,7), maioritariamente do género feminino, ativos, com uma escolaridade igual ou inferior ao 9.º ano e com hábitos gerais de leitura referindo ler frequentemente (26 por cento) ou muito frequentemente (30 por cento). Em média responderam corretamente a 10,48 perguntas num total de 13 (dp = 1,779), sendo este conhecimento independente do sexo (p = 0,791) e da idade (p = 0,131). O número de respostas corretas é, no entanto, maior quanto mais elevado o grau de escolaridade (p = 0,000), a categoria profissional exercida (p=0,000), os hábitos de leitura (p=0,000), o índice de compreensão de informação (p = 0,003), a intensidade de leitura de informação sobre saúde ou medicamento (p = 0,005), a facilidade de utilização do folheto informativo do medicamento (p = 0,027), a intensidade de cálculo (p = 0,018) e o tempo de utilização do medicamento (p = 0,047). Do conjunto de indicadores de literacia analisados, o grau de escolaridade, o índice de compreensão da informação transmitida pelos profissionais de saúde e a intensidade de leitura de materiais escritos relacionados com o medicamento ou saúde são os que mais contribuem para o conhecimento sobre o medicamento, embora se revelem fracamente preditivos do nível de conhecimento (r2 = 0,013). Evidencia-se neste estudo que o conhecimento que os indivíduos possuem sobre o medicamento é influenciado de forma positiva por competências de literacia em saúde. Em consequência, as intervenções que  visam melhorar a utilização do medicamento e as estratégias de comunicação em saúde, tanto verbal como escrita, devem ter em consideração o nível de literacia em saúde da população.
ER  -