Exportar Publicação
A publicação pode ser exportada nos seguintes formatos: referência da APA (American Psychological Association), referência do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), BibTeX e RIS.
Raposo, P. & Brazzabeni, M. (2025). B&B - Buraco & Borda. O Corpo-Algar. Prática artística como estratégia de resistência e resurgência. IX Congresso da APA - Associação Portuguesa de Antropologia.
P. J. Raposo and M. Brazzabeni, "B&B - Buraco & Borda. O Corpo-Algar. Prática artística como estratégia de resistência e resurgência", in IX Congr.o da APA - Associação Portuguesa de Antropologia, Viana do Castelo, 2025
@misc{raposo2025_1764928317803,
author = "Raposo, P. and Brazzabeni, M.",
title = "B&B - Buraco & Borda. O Corpo-Algar. Prática artística como estratégia de resistência e resurgência",
year = "2025",
howpublished = "Digital",
url = "https://aps.pt/ix-congresso-apa-itinerancias/"
}
TY - CPAPER TI - B&B - Buraco & Borda. O Corpo-Algar. Prática artística como estratégia de resistência e resurgência T2 - IX Congresso da APA - Associação Portuguesa de Antropologia AU - Raposo, P. AU - Brazzabeni, M. PY - 2025 CY - Viana do Castelo UR - https://aps.pt/ix-congresso-apa-itinerancias/ AB - B&B é uma proposta de palestra performativa num formato de performance-caminhada para pensar formas de resistência/resurgência ambiental (Tsing 2016). Como nos recordava Fernando Ticoulat (2022): “Ecologia sem luta de classes é jardinagem”. Como o fenómeno da turistificação extrema em paisagens naturais de grande espetacularidade vem resultando na produção de novos modelos de extrativismo em pleno capitaloceno? “Trilho dos 7 Vales Suspensos”, território situado no barlavento algarvio onde, no limite das falésias rochosas, hotéis, casas de luxo e alojamentos aceleram a erosão, alteram o bioma numa pegada violadora. Na iminência do colapso ambiental planetário- Tsing 2015[2022], Haraway (2022), Moore(2022)-, sentimos a urgência de um gestus artivista. Algar é rocha em erosão, ruína geológica causada pelos agentes atmosféricos mas também resurgência abiótica sustentada por mutualismos simbióticos. Esta mutualidade entre elementos do território, agora em direção ao abismo do capitaloceno, numa espécie de mutualismo parasitário, convida-nos a pensar o algar como ato resistência geológica. Um corpo em constante devir e, por isso, não capturável, nem mesmo pelas cercas e passadiços que o assinalam e lhe traçam a borda. Que podemos aprender com as rochas? Como escutar as suas vozes em movimento milenar sustentável? Talvez, enquanto corpos em pleno capitaloceno, precisemos aprender com esta cinética das rochas, destes corpos algares. ER -
English