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Bernardes, S.F., Carvalho, H., Silva, S.A., Costa, M. L. & Pereira, S (2013). É dor de homem ou de mulher? Representações genderizadas de dores comuns. Congresso Internacional “Género (s) e Saúde: (In) Determinações e Aproximações”.
S. G. Bernardes et al., "É dor de homem ou de mulher? Representações genderizadas de dores comuns.", in Congr.o Internacional “Género (s) e Saúde: (In) Determinações e Aproximações”, Coimbra, 2013
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TY - CPAPER TI - É dor de homem ou de mulher? Representações genderizadas de dores comuns. T2 - Congresso Internacional “Género (s) e Saúde: (In) Determinações e Aproximações” AU - Bernardes, S.F. AU - Carvalho, H. AU - Silva, S.A. AU - Costa, M. L. AU - Pereira, S PY - 2013 CY - Coimbra AB - Introdução: Diversos autores salientam a presença de expectativas sociais sobre os comportamentos de dor de homens e mulheres em diferentes culturas (Alabas et al., 2012). Contudo, e tanto quanto sabemos, apenas dois estudos procuram entender se certas dores estão mais associadas à mulher típica ou ao homem típico, respectivamente (Robinson et al, 2003, 2004); estudantes universitários Americanos associavam as dores menstruais e de parto à mulher típica e as dores decorrentes de lesão ao homem típico. Objectivo: Com o presente estudo visámos ir para além das evidências reportadas por Robinson e colaboradores (2003, 2004) ao: (1) identificar padrões mais complexos e diferenciados de representações genderizadas de dores comuns; (2) explorar a associação entre tais representações e a formação numa área da Saúde (i.e., leigo/as vs. enfermeiro/as) e as experiências pessoais passadas de dor. Método: 68 enfermeiro/as (76% mulheres) e 55 leigo/as (62% mulheres) identificaram, em associação livre, dores mais comummente associadas à mulher típica e homem típico e experiências de dores pessoais passadas. As respostas do/as participantes foram categorizadas e quantificadas através de uma Análise de Conteúdo. Seguidamente, uma Análise de Correspondências Múltiplas foi realizada com vista à identificação das representações genderizadas sobre dores comuns. Finalmente, foi realizada uma Análise de Clusters que permitiu diferenciar grupos de participantes em função das suas características e representações partilhadas. Resultados: Os resultados mostraram representações de dores mais diferenciadas associadas à mulher típica que ao homem típico. As “dores nas costas e músculo-esqueléticas” foram o único padrão associado ao homem típico. Já à mulher típica se encontraram associados os seguintes padrões de dores: (1) dores de cabeça; (2) dores abdominais, nas costas e músculo-esqueléticas e (3) dores devido a ciclos hormonais, parto/puerpério e do sistema urinário/reprodutor. Tais representações foram partilhadas tanto por leigo/as como enfermeiro/as e apenas influenciadas pelas experiências passadas de dores do sistema urinário/reprodutor. Conclusões: Este estudo permitiu a identificação de representações genderizadas de dores comuns entre leigo/as e enfermeiro/as. Serão discutidas implicações dos resultados para a compreensão das vivências de dores de homens e mulheres, bem como para os enviesamentos de género na avaliação e tratamento da dor. ER -