Exportar Publicação
A publicação pode ser exportada nos seguintes formatos: referência da APA (American Psychological Association), referência do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), BibTeX e RIS.
Cordeiro, Graça Índias (2001). Territórios e Identidades: sobre escalas de organização sócio-espacial num bairro de Lisboa. Estudos Históricos. 2 (28), 125-142
M. D. Cordeiro, "Territórios e Identidades: sobre escalas de organização sócio-espacial num bairro de Lisboa", in Estudos Históricos, vol. 2, no. 28, pp. 125-142, 2001
@article{cordeiro2001_1714147188165, author = "Cordeiro, Graça Índias", title = "Territórios e Identidades: sobre escalas de organização sócio-espacial num bairro de Lisboa", journal = "Estudos Históricos", year = "2001", volume = "2", number = "28", pages = "125-142", url = "http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/viewArticle/2148" }
TY - JOUR TI - Territórios e Identidades: sobre escalas de organização sócio-espacial num bairro de Lisboa T2 - Estudos Históricos VL - 2 IS - 28 AU - Cordeiro, Graça Índias PY - 2001 SP - 125-142 SN - 0103-2186 UR - http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/viewArticle/2148 AB - Baseando-se numa pesquisa etnográfica e histórica sobre um bairro popular da cidade de Lisboa, feita no início dos anos 90, o artigo sugere uma discussão em torno da construção de identidades territoriais, produzidas activamente através do exercício de certas sociabilidades festivas e cíclicas. Tomando como questionável a própria noção de bairro popular como unidade de análise muitas vezes reificada, é proposta uma análise de nível micro-social, com base em observações de primeira mão, com o objectivo de identificar algumas das clivagens internas do bairro em análise, clivagens estas reveladoras da existência de fortes nós de interacção local, micro-territorializados, cujas formas de sociabilidade quotidiana contribuem para a produção de quadros de interacção local específicos, dos quais participam, igualmente, certas instituições supra-locais. Assim, e a partir de alguns exemplos sobre o modo como os seus habitantes, ao fazer a festa, se apropriam de certas ruas e associações locais, comparando situações presente e passadas, permite-se concluir que o bairro deverá ser entendido, não como uma unidade territorial delimitada, e sim como um território social aproximado, real e imaginado, permeável e de fronteiras ambíguas, plásticas, contextuais. ER -