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Pinto, P. T. (2011). A ideia de cidade a partir do manifesto de Doorn. Sebentas d'Arquitectura. 6, 117-120
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P. A. Pinto,  "A ideia de cidade a partir do manifesto de Doorn", in Sebentas d'Arquitectura, no. 6, pp. 117-120, 2011
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TY  - JOUR
TI  - A ideia de cidade a partir do manifesto de Doorn
T2  - Sebentas d'Arquitectura
IS  - 6
AU  - Pinto, P. T.
PY  - 2011
SP  - 117-120
SN  - 2183-4032
UR  - http://revistas.lis.ulusiada.pt/index.php/sa/index
AB  - Em 1959, no museu Kröller-Müller, projectado por Henry Van de Velde em 1921, na cidade holandesa de Otterlo1, uma nova geração de arquitectos lançava as bases de um olhar renovado sobre a arquitectura e as cidades que suplantava o impetuoso e optimista discurso que os mestres modernos dos CIAM tinham apregoado desde o primeiro congresso no château suíço de La Sarraz em 1928. O fim da Guerra, a reinterpretação do sentido mecanicista, a inclusão de derivadas de ordem humanista e uma consciência da especificidade dos lugares, foram as chaves principais para a então jovem geração, auto-denominada de Team 102, assumir uma liderança que significou o fim dos Congressos Internacionais de Arquitectura Moderna (CIAM). Já se antevia em 1954, com o Manifesto de Doorn, a direcção reflexiva que o Team 10 promovia em relação à cidade. Em oito pontos, sinteticamente enunciados, era colocada em forma manifesto uma maneira renovada de olhar o espaço urbano. A questão que se levantava era a interpretação aprofundada do modo de vida das comunidades e das suas relações humanas para que as intervenções fossem de cumplicidade com o meio existente. As quatro funções enunciadas na Carta de Atenas de 1933 (Habitar, Lazer, Circular e Trabalhar) não podiam responder aos pressupostos de ordem humanista, que eram agora enaltecidos, na procura de conter a uniformização de critérios preconizada pelos mestres modernos.
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