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Pereira, C. (2014). A cor da pele e as castas de Goa, antes e depois de O Último Olhar de Manú Miranda, de Orlando da Costa. In Everton V. Machado, Duarte D. Braga (Ed.), Goa portuguesa e pós-colonial: Literatura, cultura e sociedade. (pp. 253-271). Vila Nova de Famalicão: Húmus.
C. P. Pereira, "A cor da pele e as castas de Goa, antes e depois de O Último Olhar de Manú Miranda, de Orlando da Costa", in Goa portuguesa e pós-colonial: Literatura, cultura e sociedade, Everton V. Machado, Duarte D. Braga, Ed., Vila Nova de Famalicão, Húmus, 2014, pp. 253-271
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TY - CHAP TI - A cor da pele e as castas de Goa, antes e depois de O Último Olhar de Manú Miranda, de Orlando da Costa T2 - Goa portuguesa e pós-colonial: Literatura, cultura e sociedade AU - Pereira, C. PY - 2014 SP - 253-271 CY - Vila Nova de Famalicão UR - http://hdl.handle.net/10451/35464 AB - Numa exposição de fotografias sobre os gaudde de Goa em 2006, alguns brâmanes comentaram: “nas fotos mostras que também há raparigas gaudde com a pele clara e bonitas, pensávamos que só havia escuras”. No século XXI este mito continua naturalizado na mentalidade da maioria dos goeses; o de que as castas normalmente consideradas com mais estatuto têm a pele clara por contraste com as castas pouco valorizadas e que têm a pele escura. O objectivo deste texto é analisar o modo como as castas utilizam o argumento da cor da pele, durante o colonialismo português e contemporaneamente, articulando a antropologia e a literatura. Concretamente, analisa o romance etnográfico de Orlando da Costa, O Último Olhar de Manú Miranda (2000), que fornece um importante retrato sócio-histórico de Goa nos anos 1930-40, com o trabalho de terreno que realizei durante um ano no sul de Goa, em 2006-07. ER -