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Soares, C.-, Chau, F., Pestana, M.H., Beja, I. & Fialho, J.A. (2014).  Reintegração da População NEET no Mercado de Trabalho e no Sistema de Ensino e Formação. In SERGA-CECOA (Ed.), Apresentação do estudo R-NEET.  Lisboa:  SERGA -Serviços, organização e Informática.

C. Soares et al.,  " Reintegração da População NEET no Mercado de Trabalho e no Sistema de Ensino e Formação", in Apresentação do estudo R-NEET, SERGA-CECOA, Ed.,  Lisboa,  SERGA -Serviços, organização e Informática, 2014, vol. final

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TY  - CPAPER
TI  -  Reintegração da População NEET no Mercado de Trabalho e no Sistema de Ensino e Formação
T2  - Apresentação do estudo R-NEET
VL  - final
AU  - Soares, C.-
AU  - Chau, F.
AU  - Pestana, M.H.
AU  - Beja, I.
AU  - Fialho, J.A.
PY  - 2014
CY  -  Lisboa
UR  - http://www.updigital.pt/clientes/serga/website/
AB  - No triénio 2009 a 2012 verifica-se uma forte contracção do tecido empresarial no País em menos 5.9%, com maior incidência no Concelho de Loures, com uma taxa média de crescimento negativa em 11.3%, o que corresponde a menos 2119 unidades. 
No mesmo período, registou-se uma diminuição de 416933 trabalhadores em Portugal, o que corresponde à taxa média de crescimento global negativa de3.6% com um reflexo mais acentuado no Concelho de Loures em menos 6.6%, que corresponde a uma diminuição de 12764 trabalhadores.
O peso relativo das empresas do Concelho de Loures no Pais diminuiu de 1.6% em 2009 para 1.3% em 2012. De igual modo no mesmo período, os trabalhadores deste Concelho diminuíram de 1.8% para 1.5%.
De modo a identificar o potencial de contratação da população jovem com menos de 30 anos no Concelho de Loures, consoante a proporção seja ou não superior à média global, foram feitas duas análises baseadas no último ano 2012 dos QP:
•	A primeira que compara as empresas “Alvo” com as “Não alvo”, no domínio da dimensão empresarial, tratadas na parte “A”;
•	A segunda que opõe as empresas “Boas” às “Outras”, no âmbito dos sectores de actividade económica (caem1l), tratadas na parte “B”.
Os principais motivos indicados para a admissão de estagiários pelas empresas têm como finalidade: preencherem funções de marketing ou comerciais, desenvolverem novos projectos, optimizarem a probabilidade de sucesso aquando da sua futura integração, avaliarem o desenvolvimento pessoal e profissional do estagiário, proporcionarem uma visão mais realista da empresa, criarem parcerias ou protocolos entre as empresas e as escolas ou universidades, evitarem desvios de estagiários proporcionados por nova oferta de outro estágio pelo Centro de Emprego.
As principais condições que os estagiários devem satisfazer na opinião das empresas são: terem habilitações literárias de pelo menos o 12º ano, terem formação superior nas áreas ambiental, química, mecânica, informática e audiovisual, aprofundarem as politicas de comunicação na empresa, terem flexibilidade de horário, terem espírito empreendedor e prático para a realização das tarefas, manifestarem capacidade para trabalhar em equipa, terem capacidade de ouvir e questionar, assumirem atitudes pró-activas na resolução de problemas, terem vontade de aprender e de desempenho na função, mostrarem humildade na aceitação de recomendações, possuírem excelente formação pessoal, aceitarem as orientações das pessoas mais experientes.
Em média as empresas que dão mais importância à admissão de população NEET menos valorizam a contratação de jovens ”Não NEET”, bem como menos privilegiam os contratos a termo certo, preferindo a contratação a termo indeterminado. 
Os empresários dão mais relevância à admissão de jovens ”Não NEET” por oposição à contratação de jovens “NEET”, o que pode traduzir a actual visão preconceituosa sobre os NEET propiciadora de discriminação social, que conviria combater de forma a permitir a plena integração deste agregado na sociedade, retirando-o do gueto em que se encontra, através do realce da dignidade humana e das eventuais capacidades latentes que a população NEET possa ter.
Em média as empresas que mais importância dão à formação no local de trabalho, são as que mais exigem experiência anterior e mais interesse manifestam em ser mentoras de empresas para jovens, desinteressando-se ao mesmo tempo dos benefícios fiscais advenientes da contratação de desempregados. 
A formação no local de trabalho é entendida como a principal perspectiva futura desejada pelas empresas.

ER  -