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Santos, Bruno, Ramalho, Nélson & Barroso, Catarina (2013). Streets and Power: The Dispute for Prostitutional Space. II European Geographies of Sexualities Conference.
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B. M. Santos et al.,  "Streets and Power: The Dispute for Prostitutional Space", in II European Geographies of Sexualities Conf., Lisboa, 2013
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TY  - CPAPER
TI  - Streets and Power: The Dispute for Prostitutional Space
T2  - II European Geographies of Sexualities Conference
AU  - Santos, Bruno
AU  - Ramalho, Nélson
AU  - Barroso, Catarina
PY  - 2013
CY  - Lisboa
UR  - http://geosexualities.wordpress.com/progra/ 
AB  - A geografia e a utilização dos espaços não dependem unicamente do contexto económico, social ou racial, sendo fortemente, gendrados e sexuados, conduzindo a um afastamento de determinados géneros para espaços periféricos numa forma de marginalização.
Pretendeu-se explorar os territórios prostitucionais urbanos das pessoas transgénero e compreender de que forma estes territórios públicos se transformam em espaços privados, pelas interações sociais realizadas no seu contexto.  
Recorreu-se à etnografia e a observação direta na zona envolvente do “Conde de Redondo”, em Lisboa, pelas suas características de maior visibilidade da prostituição de rua transgénero. A acessibilidade a estes espaços foi conseguido pela integração na equipa técnica do projeto “Trans-Porta” da Associação para o Planeamento da Família, num período de 12 meses (Fev.2012-Fev.2013). 
Os espaços públicos de prostituição são adquiridos por quem  neles permanece durante longos períodos de tempo, havendo uma apropriação do território. É o critério de antiguidade que permite a conquista de poder, por parte de trabalhadores do sexo transgénero, face às restantes intervenientes do contexto prostitucional. O poder conquistado é transformado em liderança que permite determinar normas e regras de conduta no contexto de rua onde se inserem. O incumprimento e o desrespeito por estas é gerador de conflitos e disputas de contra-poder. 
Ao longo da história, estes espaços públicos de prostituição foram alvo de diferentes níveis de territorialização baseados em critérios ‘económicos’, de ‘antiguidade’ e de ‘adição’ a drogas. Hoje em dia, estes critérios estão mais fluidos. A atual demarcação da estrutura geográfica foi influenciada pelos processos migratórios de novas pessoas transgénero contribuindo para a conquista de novos territórios (dentro do espaço prostitucional) e quebra das rígidas normas e regras estipuladas anteriormente.   
A compreensão da distribuição geográfica desta população permite uma aproximação e adequação da intervenção, considerando relações de poder e hierarquias entre os elementos que se movem neste território.
ER  -