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Loureiro, V., Guerreiro, M. & Medeiros, V. (2014). Morfologias urbano-regionais portuguesas: padrões socio-espacias nos povoados piscatórios do litoral central e nas aldeias avieras do Tejo. In Rui Florentino (Ed.), Atas do XVI Congresso Ibero-Americano de Urbanismo. (pp. 33-33). Sintra: Associação dos Urbanistas Portugueses.
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V. T. Loureiro et al.,  "Morfologias urbano-regionais portuguesas: padrões socio-espacias nos povoados piscatórios do litoral central e nas aldeias avieras do Tejo", in Atas do XVI Congr.o Ibero-Americano de Urbanismo, Rui Florentino, Ed., Sintra, Associação dos Urbanistas Portugueses, 2014, pp. 33-33
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TY  - CPAPER
TI  - Morfologias urbano-regionais portuguesas: padrões socio-espacias nos povoados piscatórios do litoral central e nas aldeias avieras do Tejo
T2  - Atas do XVI Congresso Ibero-Americano de Urbanismo
AU  - Loureiro, V.
AU  - Guerreiro, M.
AU  - Medeiros, V.
PY  - 2014
SP  - 33-33
DO  - 10.13140/RG.2.1.5023.5921
CY  - Sintra
UR  - http://www.ciu2014.com/pt/conteudo/comunicacoes/livro-de-resumos/livro-de-atas.html
AB  - Este trabalho pretende contribuir para a investigação dos Palheiros do Litoral Central (Oliveira &
Galhano, 1964) enquanto parte de um processo migratório que se estende (tanto temporal quanto
geograficamente) às Aldeias Avieiras no Rio Tejo. A situação aparenta promover a dispersão de um
grupo cultural muito específico, bem como das suas especificidades sociais, formas de habitar e trabalhar.
Focando na análise morfológica de vários desses assentamentos, exploram-se semelhanças sócioespaciais
(padrões espaciais emergentes) de forma sincrónica e diacrónica. Se por um lado a
caracterização do contexto físico permite o reconhecimento das tendências formais do espaço, por outro o
debate quanto à expansão do sistema construído assegura estarmos perante espaços orgânicos emergentes,
resultantes das regras da auto-organização, que mesmo não sendo previsíveis correspondem a um padrão
específico de desenvolvimento.
Quanto aos aspectos procedimentais, a investigação baseia-se na Teoria da Sintaxe Espacial (Hillier &
Hanson, 1984), amparando-se nas técnicas analíticas que permitem a análise de relações, ou seja, da
configuração espacial por meio de medidas topológicas (Conectividade, Integração, Inteligibilidade,
Sinergia, Controle e Escolha). Definem-se como casos de estudo dos Palheiros do Litoral: Costa de
Lavos, Praia da Tocha e Leirosa; das Aldeias Avieiras: Escaroupim, Palhota e Lezirão.
Os resultados oriundos das modelagens configuracionais diacrónicas permitiram perceber as
consequências das transformações espaciais para a dinâmica diacrônica dos assentamentos. Comparando
a situação original com a atual foi possível observar a expansão da malha urbana e a perseverança da
formalidade pré-existente, uma espécie de continuum no tempo. Trata-se de um processo de ocupação
espontânea e provisória por uma população com escassos recursos e condições físicas do território
altamente instáveis mas que revela sistematicamente a repetição de um mesmo padrão sócio-espacial.
Os achados obtidos esclarecem a respeito da possibilidade de intervir nos Palheiros do Litoral Central (ou
das Aldeias Avieiras), todavia sem alterar elementos componentes de sua legibilidade. O instrumental
aplicado demonstrou como identificar algumas das características proeminentes da organização espacial,
que a despeito de reformulação e requalificações contemporâneas poderiam não afetar as relações
implícitas. Esta condição fundamenta o princípio da “evolução” dos espaços sem que haja prejuízo para a
sua Identidade – as características inerentes às relações sócio-espaciais mantém-se e expandem-se,
enquanto a forma e materialidade dos seus edifícios se altera.
ER  -