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Carapinheiro, G. (2001). Inventar percursos, reinventar realidades: doentes, trajectórias sociais e racionalidades formais. Etnográfica . 5 (2), 335-358
G. M. Carapinheiro, "Inventar percursos, reinventar realidades: doentes, trajectórias sociais e racionalidades formais", in Etnográfica , vol. 5, no. 2, pp. 335-358, 2001
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TY - JOUR TI - Inventar percursos, reinventar realidades: doentes, trajectórias sociais e racionalidades formais T2 - Etnográfica VL - 5 IS - 2 AU - Carapinheiro, G. PY - 2001 SP - 335-358 SN - 0873-6561 UR - http://cria.org.pt/wp/etnografica/ AB - A complexidade dos problemas que caracterizam o processo de articular cuidados de saúde impõe uma perspectiva de análise do sistema de saúde radicalmente diferente daquela que é utilizada habitualmente. Neste sentido, optou-se pela realização de um estudo de caso que permitiu uma leitura em profundidade das representações e das práticas que tecem a densa malha social dos processos que os profissionais e os doentes protagonizam para conseguir atingir objectivos e desenvolver estratégias que maleabilizam o sistema de saúde à integração da diversidade das suas culturas. Assim, foram colocados frente a frente uma comunidade com os seus recursos globais e um sistema com as suas instituições legitimadas, como duas ordens sociais igualmente complexas e com fundamentos culturais igualmente diversos. Este estudo permitiu determinar a equação fundamental da resistência do sistema de saúde aos processos de mudança, emergentes nas trajectórias sociais definidas pelos indivíduos nos consumos de saúde e que se vão pronunciando ao longo da análise das representações dos profissionais sobre os cuidados de saúde e nas posições por eles tomadas face à articulação dos cuidados. A construção das representações dos saberes dos doentes e das formas sociais que adquirem no seu accionamento constituíram um instrumento analítico, de valor inestimável, para identificar e interpretar as posições tomadas quanto ao seu reconhecimento e legitimidade. O sistema de saúde ganha visibilidade como um sistema global de resistência ao funcionamento dos saberes profanos e à diversidade de estratégias sociais a que estes saberes dão lugar. ER -