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Gonçalves, E. (2014). Parceria Escola-Família: as diferentes perceções dos diferentes atores. 40 Anos de Democracias: progressos, contradições e prospetivas. I, 1-15
E. P. Gonçalves, "Parceria Escola-Família: as diferentes perceções dos diferentes atores", in 40 Anos de Democracias: progressos, contradições e prospetivas, Évora, vol. I, pp. 1-15, 2014
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TY - CPAPER TI - Parceria Escola-Família: as diferentes perceções dos diferentes atores T2 - 40 Anos de Democracias: progressos, contradições e prospetivas VL - I AU - Gonçalves, E. PY - 2014 SP - 1-15 CY - Évora UR - http://www.aps.pt/viii_congresso/VIII_ACTAS/VIII_COM0853.pdf AB - A parceria escola-família abrange vários tipos de atividades parentais, que vários autores tentaram esquematizar. As nove categorias de Feuerstein (2002), os seis níveis de Epstein (2009), as cinco categorias básicas de Dimock, O’Donaghue e Robb (1996), as quatro variáveis traduzidas em doze indicadores de Sui-Chu e Willms (1996) e a simples distinção entre pais ativos e pais passivos (Marcon, 1999), são exemplos. Em todos os estudos, podemos distinguir as atividades das famílias consoante o seu modo de atuação, individual ou coletivo (Davies, Marques e Silva, 1997; Silva, 2007). Os recentes processos de descentralização e de autonomia das escolas provocaram a discussão acerca do que é a escola pública e da necessidade de uma aproximação dessa instituição à sociedade civil (associações de pais, famílias, empresas, autarquias), onde a escola assume novas responsabilidades nomeadamente a de criar uma relação mais próxima com a comunidade envolvente, partilhando objetivos e estratégias educativas, e as famílias são chamadas a se envolver mais na escola, incluindo através do assumir papéis formais nos órgãos escolares. A análise aos discursos dos atores escolares revelou que a confusão relativa ao conceito de “parceria escola-família” não é apenas dos investigadores. Os próprios professores e encarregados de educação também definem esse conceito de forma diferenciada, parecendo estar longe de pensar a “parceria” como uma partilha de responsabilidades e de trabalho. ER -