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Santos, M. (2014). Trajetórias de desinstitucionalização do parto: a rejeição da hegemonia biomédica na opção pelo parto em casa. In Atas do VIII Congresso Português de Sociologia: 40 anos de democracia(s): progressos, contradições e prospetivas. Évora: APS.
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M. J. Santos,  "Trajetórias de desinstitucionalização do parto: a rejeição da hegemonia biomédica na opção pelo parto em casa", in Atas do VIII Congr.o Português de Sociologia: 40 anos de democracia(s): progressos, contradições e prospetivas, Évora, APS, 2014
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TY  - CPAPER
TI  - Trajetórias de desinstitucionalização do parto: a rejeição da hegemonia biomédica na opção pelo parto em casa
T2  - Atas do VIII Congresso Português de Sociologia: 40 anos de democracia(s): progressos, contradições e prospetivas
AU  - Santos, M.
PY  - 2014
CY  - Évora
UR  - https://associacaoportuguesasociologia.pt/viii_congresso/actas.php?area=actas
AB  - A opção por um parto domiciliar nas sociedades contemporâneas coloca desafios à ordem social e põe em causa as práticas instituídas e a autoridade médica. A análise da experiência de quem viveu um parto em casa revelou processos reflexivos de integração da gravidez no self, numa procura de coerência identitária. As tecnologias médicas são um objeto de consumo e existe uma mobilização seletiva de recursos médicos e alternativos, o que põe em evidência diferentes perceções do risco e a perceção de um risco moral. Os riscos médicos e os riscos sociais assumem frequentemente múltiplas configurações e, por vezes, configurações opostas. O consumo de tecnologias médicas é também reflexo da fragilidade dos sistemas periciais, característica da modernização reflexiva, e põem em evidência relações dinâmicas de confiança e de poder entre os profissionais e a mulher grávida. No entanto, o parto continua a ser um evento social e este conjunto de opções não é imune às expectativas médicas e sociais sobre a gravidez. A multiplicidade de experiências descritas revela-se incompatível com os sistemas normalizadores de vigilância e controlo hospitalares e conduz o parto numa nova trajetória: um movimento de desinstitucionalização que, apesar de retirar poder e protagonismo à prática médica, não traduz uma rejeição do modelo biomédico, mas antes uma rejeição do monopólio e da hegemonia de saber e de ação da biomedicina sobre a gravidez e o parto.
ER  -