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Henriques, S. & Pedro Candeias (2014). Trajetórias de integração social de dependentes – direitos e perspetivas. VIII Congresso Português de Sociologia – “40 anos de Democracia(s). Progressos, Contradições e Prospetivas”.
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S. A. Henriques and P. Candeias,  "Trajetórias de integração social de dependentes – direitos e perspetivas", in VIII Congr.o Português de Sociologia – “40 anos de Democracia(s). Progressos, Contradições e Prospetivas”, Évora, 2014
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TY  - CPAPER
TI  - Trajetórias de integração social de dependentes – direitos e perspetivas
T2  - VIII Congresso Português de Sociologia – “40 anos de Democracia(s). Progressos, Contradições e Prospetivas”
AU  - Henriques, S.
AU  - Pedro Candeias
PY  - 2014
CY  - Évora
UR  - http://www.aps.pt/viii_congresso/
AB  - Uma das questões que, no contexto do contemporâneo Portugal democrático, tem merecido a atenção do olhar sociológico é a das assimetrias sociais e das estratégias desenvolvidas pelos atores no sentido de as ultrapassarem. Uma das problemáticas que tem estado associada a fenómenos de exclusão e a trajetórias de (re)integração social é a dos toxicodependentes.
O projeto de investigação Trajetórias da dependência à integração – estudo das trajetórias sociais de toxicodependentes após processo terapêutico visou contribuir para a compreensão e explicação acerca da complexa realidade da reintegração social de dependentes de substâncias psicoativas, após a passagem por um processo de tratamento numa comunidade terapêutica, Quinta das Lapas da Associação Dianova Portugal. Esta opção assentou no reconhecimento do tratamento enquanto fator essencial na rutura com os consumos abusivos e no sucesso da reintegração dos indivíduos, e portanto, com impacto nos resultados.
Constituíram objetivos centrais da pesquisa realizada captar regularidades e singularidades sociais presentes nas estratégias de reintegração dos indivíduos e associadas a padrões sociais, familiares, individuais, a competências adquiridas durante o processo terapêutico, ou resultantes da apropriação de medidas institucionais. 
O estudo realizado compreendeu três fases distintas, mas articuladas. A primeira fase assentou na análise da base de dados dos utentes da comunidade terapêutica Quinta das Lapas (Associação Dianova Portugal) com alta clínica entre 1999 e 2009. Nesta fase procedeu-se à caracterização socioeconómica, demográfica e relativa aos consumos. A segunda fase assentou na aplicação de um questionário por telefone. Através deste primeiro contacto pretendeu-se, numa lógica de follow-up, identificar mudanças nas trajetórias de vida dos indivíduos, identificar a paragem definitiva ou a retoma dos consumos de substâncias psicoativas, conhecer os seus percursos, identificar os obstáculos e os facilitadores da reinserção familiar, profissional e social. A terceira fase assentou em entrevistas em profundidade a um grupo identificado como relevante para a problemática em estudo pelas características da sua trajetória de reintegração. 
O confronto dos dados obtidos em cada uma das fases empíricas possibilitou importantes elementos de análise sobre as trajetórias dos toxicodependentes após processo terapêutico. Nesta comunicação pretendemos evidenciar e discutir estes elementos com implicações no desocultar de áreas estratégicas de intervenção no desenvolvimento de medidas de apoio à reinserção social pós tratamento de toxicodependentes.

ER  -