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Neves, D. M. (2014). A Heteronorma em Mudança: uma “revolução sexual” nos limites do prescrito. VIII Congresso Nacional de Sociologia.
D. M. Neves, "A Heteronorma em Mudança: uma “revolução sexual” nos limites do prescrito", in VIII Congr.o Nacional de Sociologia, Évora, 2014
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TY - CPAPER TI - A Heteronorma em Mudança: uma “revolução sexual” nos limites do prescrito T2 - VIII Congresso Nacional de Sociologia AU - Neves, D. M. PY - 2014 CY - Évora UR - https://ciencia.iscte-iul.pt/publications/a-heteronorma-em-mudanca-uma-revolucao-sexual-nos-limites-do-prescrito/21773?lang=en AB - Esta comunicação resulta de uma pesquisa de doutoramento em Sociologia, cujo objetivo consistia em identificar mudanças ocorridas, nas últimas décadas, nas formas de viver e dar sentido à intimidade sexual, no contexto da heteronorma. Partindo de uma estratégia metodológica múltipla - que combinou a análise de 66 entrevistas biográficas aplicadas a linhagens familiares femininas e masculinas (Avôs/Pais/Filhos, Avós/Mães/Filhas) com o tratamento de dados provenientes da aplicação de um inquérito a uma amostra representativa da população portuguesa - esta comunicação propõe-se analisar criticamente o ideário moderno da liberalização sexual, que parece predominar nos discursos da contemporaneidade. Começando por questionar os limites de uma suposta “revolução sexual”, a análise apostará na desconstrução de pressupostos que, frequentemente, estão na base do argumento liberalizador do prazer e da realização sexuais. Mais concretamente, iremos centrar a análise sobre os tópicos da democratização e celebração do prazer sexual (I), da igualdade de género (II), da aceitação da diversidade sexual (III) e da valorização de relações igualitárias e centradas na satisfação mútua (IV), enquanto dimensões fundamentais dos discursos e representações da mudança na sexualidade. Assim, sem negar a crescente flexibilização das normas e a consequente deslinearização dos percursos afetivos e sexuais dos indivíduos, procuraremos mostrar como a vivência da (hetero) sexualidade não deixa de refletir um movimento de liberalização das condutas apenas nos limites do prescrito, estando tais condicionantes ainda muito associadas às diferenças de género e ao império dos valores românticos sobre os do hedonismo individual. ER -