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Espanha, R. & Mendes, R. (2013). Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas?. Conferência Internacional Europa 2020.
R. M. Silva and R. I. Mendes, "Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas?", in Conferência Internacional Europa 2020, Aveiro, 2013
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TY - GEN TI - Como usam os profissionais de saúde as TIC nas suas práticas? T2 - Conferência Internacional Europa 2020 AU - Espanha, R. AU - Mendes, R. PY - 2013 CY - Aveiro UR - https://ciencia.iscte-iul.pt/publications/como-usam-os-profissionais-de-saude-as-tic-nas-suas-praticas/22161?lang=en AB - A partir da abordagem qualitativa do PROJECTO SER – SAÚDE EM REDE, desenvolvido no CIES/ISCTE-IUL sob o financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian, foram entrevistados cerca de 30 profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) com o intuito de perceber, aprofundadamente, a utilização e apropriação das Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) na prática profissional quotidiana. Propusemo-nos, nesta etapa do PROJECTO SER, desenvolver uma abordagem compreensiva das perceções dos profissionais de saúde sobre esta temática, de forma a melhor entender a utilização das TIC no âmbito da saúde. Identificando as principais vantagens e as desvantagens reconhecidas neste uso, desenvolvemos uma reflexão sobre formas de otimizar a utilização das tecnologias na promoção da informação e/ou mediação de dados clínicos e/ou institucionais entre profissionais, mas também entre profissionais de saúde e os doentes. Contando com uma elevada heterogeneidade de respostas e perspetivas, variando sobretudo em função do grupo profissional e da idade, encontrámos entre os entrevistados um consenso sobre o facto da integração das TIC na prática profissional ser um processo imparável e sem retorno, ainda que ocorra em diferentes graus de utilização (mudando de instituição para instituição ou mesmo de profissional para profissional). A intranet e o registo clínico informatizado (sob várias formas e aplicações) são, unanimemente, as mais valorizadas, potenciando sobretudo a redução do erro clínico, a contenção de custos e a promoção das boas práticas clínicas, representando um forte contributo para o aumento da qualidade dos serviços prestados na última década. Da análise dos testemunhos pudemos identificar as formas de contacto mais usadas entre profissionais de saúde e perceber as razões de cada opção; perceber o papel que as TIC podem assumir na mediação dos contactos não programados entre doentes e médicos e conhecer a recetividade destes últimos a estas novas formas de interação. Sendo a saúde uma área de conhecimento científico onde a investigação incute um elevado ritmo de atualização, procurámos também entender a instrumentalização das TIC na procura de informação científica e na divulgação de resultados de investigações. Neste âmbito, se entre profissionais as TIC são percecionadas como um forte catalisador na promoção e crescimento do conhecimento científico, já o reconhecimento das vantagens das pesquisas desenvolvidas por doentes e/ou familiares através deste meio é considerado, por alguns dos profissionais, como um fator de entropia à prossecução da prestação de cuidados de saúde. Assim, balanceando entre o questionar do poder idiossincrático que vem sendo atribuído aos profissionais de saúde, sobretudo aos médicos, e a falta de qualidade da informação procurada e/ou disponibilizada pelas TIC, a presença de uma mediação institucional, virtual, que assuma a responsabilidade da credibilidade e da qualidade da informação disponibilizada foi uma das soluções identificadas na análise das entrevistas, como forma de otimizar a gestão da informação sobre saúde promovida pelas TIC e procurada por doentes e/ou familiares. Debruçámo-nos ainda sobre a importância atribuída pelos profissionais à presença institucional, do hospital onde trabalham, na Internet. Tendo observado que praticamente todos reconhecem vantagens nesta forma de apresentação, a melhor forma de o fazer varia, oscilando entre a prestação de informações funcionais e a inclusão de plataformas de esclarecimentos de dúvidas, geridas serviço a serviço. Esta heterogeneidade, motivada em muito pela idade e grupo profissional, parece espelhar uma elevada variabilidade no reconhecimento das TIC como instrumento potenciador de uma interação com os doentes ou com a comunidade de referência de um hospital. Este é um aspeto cujo desenvolvimento futuro poderá ser pertinente se estiver em causa a aproximação das instituições aos cidadãos a que prestam cuidados. ER -