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Ochoa, R. (2013). Arte pública e articulação com a frente de água na cidade de Lisboa. On the W@terfront. 25, 57-83
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A. R. Castro,  "Arte pública e articulação com a frente de água na cidade de Lisboa", in On the W@terfront, no. 25, pp. 57-83, 2013
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TY  - JOUR
TI  - Arte pública e articulação com a frente de água na cidade de Lisboa
T2  - On the W@terfront
IS  - 25
AU  - Ochoa, R.
PY  - 2013
SP  - 57-83
SN  - 1139-7365
UR  - http://raco.cat/index.php/Waterfront/index
AB  - O presente artigo tem como base o estudo da relação entre a cidade e a frente de água, a partir do caso de Lisboa e através das estruturas urbanas que ligam estas duas realidades, denominadas, neste contexto, como estruturas de articulação com a frente de água.
Este trabalho parte da identificação de um sistema territorial subjacente à malha urbana: a estrutura em pente, constituída por duas lógicas morfologicamente distintas mas interligadas: a lógica horizontal (eixos urbanos paralelos à frente de água) e a lógica vertical (eixos urbanos transversais à frente de água).
Neste sistema, o espaço público desempenha um importante papel, pelas suas propriedades articuladoras e pela maneira como permite relacionar – física e visualmente – a cidade interior com a sua frente de água.
Este é também um sistema simbólico; as diferentes formas de relação física e visual estão igadas a um factor fundamental: a presença de arte pública nas estruturas de articulação.
Assumindo a articulação com a frente de água como uma realidade complexa, que deve ser analisada mediante o cruzamento de diferentes disciplinas e interpretada a partir das suas diferentes vertentes, que, como uma justaposição de factores, a caracterizam, o presente artigo centra-se na exploração de uma dessas vertentes: a relação entre a arte pública e as estruturas de articulação.
Primeiramente, quantificam-se os elementos de arte pública em cada uma das 20 estruturas em estudo e ao longo no território, observando as áreas mais carregadas. São também analisados os diferentes momentos históricos de colocação (interessando aqui a data de colocação no espaço público e não a data de elaboração das peças), relacionando-se a cronologia da colocação de arte pública com a própria cronologia das intervenções na cidade.
Seguidamente, observa-se, dentro de cada eixo transversal, a pertença das diferentes obras ao âmbito definido como frente de água (áreas com uma unidade territorial morfológica dentro da organização geral das respectivas cidades, que correspondem ao corredor de contacto com a linha de separação entre a terra e a água).
Finalmente, são sistematizados os diferentes modos como a arte pública se posiciona nos respectivos espaços públicos e ao longo das estruturas, procurando-se identificar modelos de colocação e estabelecer paralelismos com outras formas de posicionamento, em contextos espácio-temporais diferentes.
Como questão de fundo, procura-se comprovar que a colocação de arte pública nos eixos transversais constitui uma forma de valorizar a respectiva articulação física e visual com a frente de água, contribuindo, por sua vez, para a construção de uma identidade própria em cidades portuárias.
ER  -