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Alexandra Tereso (2014). Relatos do Corpo Sexuado: as primeiras experiências sexuais masculinas. 13ª Conferência Internacional de Investigação em Enfermagem realizada de 5 a 7 de Novembro de 2014, em Lisboa.
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A. M. Tereso,  "Relatos do Corpo Sexuado: as primeiras experiências sexuais masculinas", in 13ª Conferência Internacional de Investigação em Enfermagem realizada de 5 a 7 de Novembro de 2014, em Lisboa, Lisboa, 2014
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TY  - CPAPER
TI  - Relatos do Corpo Sexuado: as primeiras experiências sexuais masculinas
T2  - 13ª Conferência Internacional de Investigação em Enfermagem realizada de 5 a 7 de Novembro de 2014, em Lisboa
AU  - Alexandra Tereso
PY  - 2014
CY  - Lisboa
AB  - Os padrões de vulnerabilidade dos homens à doença sexual são influenciados pelos processos de socialização e pelas possibilidades de concretização de medidas preventivas nos seus quotidianos. Neste âmbito, a análise das primeiras experiências sexuais dos homens, pode contribuir para mapear as suas representações sobre saúde/doença sexual e identificar o seu impacto na estruturação de práticas com implicações na sua vulnerabilidade (Paiva e Amâncio, 2004).
Objectivo - Identificar universos simbólicos, trajectórias, práticas e experiências envolvidas na construção das representações masculinas sobre saúde/doença sexual.
Metodologia – Optou-se pela realização de entrevistas semiestruturadas a 57 homens de dois grupos etários específicos (30-40 e 50-60 anos) como estratégia para aceder às narrativas sobre as suas primeiras experiências sexuais. Foi realizada a análise de conteúdo das entrevistas (segundo Bardin), na qual se procurou incluir uma aproximação analítica às características sociodemográficas consideradas relevantes (situação conjugal, nível de escolaridade e classe social). 
Resultados – Emergiram as categorias: “Experiências afectivas”; “Experiências físicas: o(s) corpo(s) como lugar(es) de descoberta de si próprio e do outro” (subcategorias: “Percursos privados” e “Percursos partilhados”) e “Experiências performativas: a concretização do ser homem”; 
Destacou-se ainda o “entendimento sexual” como um pressuposto para a vivência positiva das experiências sexuais (subcategorias: o “desejo”; o “prazer mutuo”; a “cumplicidade nas práticas”; “não haver tabus”; o “respeito pelo outro” e o “amor”) e os “riscos percebidos” como estruturadores de práticas sexuais (10 dos entrevistados referem ter utilizado preservativo como forma de prevenir IST, 22 mencionam terem recorrido ao uso de anticoncepcionais para prevenirem a gravidez indesejada e 25 referem comportamentos de risco sem qualquer tipo de precauções). Realça-se que relativamente a cada categoria, a heterogeneidade das características sociodemográficas dos entrevistados que as englobaram, impossibilitou a identificação de perfis.
Conclusão – Apesar da sua natureza privada e ambígua, os universos de representações e a diversidade de sentidos que a saúde/doença sexual assume para cada individuo (bem como a forma como orientam as suas atitudes e comportamentos) são fundamentais para a promoção da saúde sexual masculina. 

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