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Nunes, N. (2015). Desigualdades de género, classes e ação coletiva na Europa. In Renato Miguel do Carmo e António Firmino da Costa (Ed.), Desigualdades em questão. Análises e Problemáticas. (pp. 19-29). Lisboa: Editora Mundos Sociais.
N. F. Nunes, "Desigualdades de género, classes e ação coletiva na Europa", in Desigualdades em questão. Análises e Problemáticas, Renato Miguel do Carmo e António Firmino da Costa, Ed., Lisboa, Editora Mundos Sociais, 2015, pp. 19-29
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TY - CHAP TI - Desigualdades de género, classes e ação coletiva na Europa T2 - Desigualdades em questão. Análises e Problemáticas AU - Nunes, N. PY - 2015 SP - 19-29 CY - Lisboa UR - http://www.mundossociais.com/livro/desigualdades-em-questao/84 AB - As desigualdades de género persistem em múltiplos domínios. A partir da problemática das desigualdades sociais e da análise de classes, tomando a Europa como referente de observação sociológica, será desenvolvida uma abordagem teórica, problematizante e empírica do fenómeno social complexo e integrado que constitui a ação coletiva. Se as desigualdades de género constituem um tema de grande visibilidade pública nas sociedades industrializadas e do conhecimento, e se hoje é plenamente reconhecida a relativa exclusão das mulheres da esfera política, sobretudo ao nível da sua presença nas instituições políticas, põe-se uma pergunta: também se verificam tais desigualdades de participação cidadã em relação a diferentes modalidades de ação coletiva? E que relevância explicativa terão as desigualdades de classes para, precisamente, clarificarem o comportamento dos sexos masculino e feminino em relação à ação coletiva? Nesta abordagem será analisado o impacto da interpenetração estrutural da classe social e do género sobre as práticas de ação coletiva. Como se está a refletir na ação coletiva a presença feminina, considerando a participação no mercado de trabalho e a escolaridade? Ao projetar-se a análise de classes para o contexto europeu, são aqui analisadas as influências dos recursos educativos sobre as práticas de ação coletiva de homens e mulheres. A estratégia metodológica da investigação assenta na articulação entre uma escala transnacional europeia dos cidadãos europeus e uma escala comparativa de vinte e seis países da Europa, a partir da exploração dos dados do “European Social Survey” (anos de 2008 e de 2006). São trabalhados indicadores de desigualdades sociais, de práticas de ação coletiva e o índice Global Gender Gap, que se reporta a um leque mais variado de dimensões das desigualdades de género. ER -