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Almeida, M. (2015). Grupos de cidadãos nas autarquias portuguesas: contributo para a qualidade da democracia?. Seminário Poder Local: novas tendências de governação e perspectivas de reforma, Programa de Doutoramento em Ciência Política da Universidade de Aveiro / Universidade da Beira Interior, Aveiro.
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M. A. Almeida,  "Grupos de cidadãos nas autarquias portuguesas: contributo para a qualidade da democracia?", in Seminário Poder Local: novas tendências de governação e perspectivas de reforma, Programa de Doutoramento em Ciência Política da Universidade de Aveiro / Universidade da Beira Interior, Aveiro, Aveiro, 2015
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TY  - CPAPER
TI  - Grupos de cidadãos nas autarquias portuguesas: contributo para a qualidade da democracia?
T2  - Seminário Poder Local: novas tendências de governação e perspectivas de reforma, Programa de Doutoramento em Ciência Política da Universidade de Aveiro / Universidade da Beira Interior, Aveiro
AU  - Almeida, M.
PY  - 2015
CY  - Aveiro
UR  - http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?lg=pt&c=42097
AB  - Segundo Rui Moreira, o Presidente da Câmara do Porto eleito por um grupo de cidadãos independentes em 2013, o poder local é o que “melhor corporiza a ideia de um Estado de proximidade, de relação com os cidadãos, que às vezes, e quantas vezes com razão, olham para o poder central como poder longínquo e até temível”.
O regime democrático em Portugal instituiu a descentralização administrativa e reforçou o poder local. Nas últimas quatro décadas de eleições regulares e concorrência partidária vários aspetos positivos foram alcançados, mas também muitos vícios se foram instalando e corrompendo o sistema. Um deles manifestou-se na longevidade com que grande parte dos presidentes permaneceu no cargo. Outro foi a escolha dos candidatos baseada no percurso partidário e em carreiras políticas mais amplas que em nada beneficiam os interesses locais. O problema da longevidade foi resolvido com a legislação que limitou os mandatos a três. Nas eleições de 2013, 63% dos presidentes de câmara eleitos foram novos. A questão que se coloca é se estes novos eleitos serão mesmo um novo grupo, ou se mantêm as caraterísticas dos anteriores. 
No que diz respeito ao problema da importância dos partidos a nível local, a partir das eleições de 2001 foi possível apresentar candidaturas independentes, baseadas em grupos de cidadãos. No entanto, a sua expressão desde essa data foi muito reduzida e pouco inovadora. As caraterísticas dos eleitos fora do domínio dos partidos revelaram a sua reduzida independência e resumem-se a candidatos eleitos em concelhos com caraterísticas rurais e afastadas do poder central. Até que ponto estas candidaturas alargam os direitos e oportunidades dos cidadãos e a sua capacidade de influenciar e participar no processo de decisão local? Até que ponto contribuem para sanar os vícios do poder local e contribuir para a qualidade da democracia? As eleições de 2013 inovaram ou foram mais do mesmo?
ER  -